segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

VIDA CRISTÃ ABUNDANTE


VIDA CRISTÃ ABUNDANTE (1ª PARTE)

Ter, 30/07/2013
                                                                         Por Antônio Gilberto



Apocalipse 11.1 afirma: “E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara: e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram”. Essa expressão subtende níveis de vida espiritual. Deus deseja que vivamos uma vida cristã abundante (Jo 10.10; 7.38,39; Ef 5.18-21).


Ezequiel 47.5 fala das águas que “eram profundas; águas que se deviam passar a nado; ribeiro pelo qual não se podia passar”. Deus quer que cheguemos a esse nível em nossa vida espiritual. Ele deseja que vivamos uma vida cristã abundante, profunda, frutífera, vitoriosa em Cristo.



O Crente e a Salvação


Em Tito 2.11, vemos que a salvação pela graça de Deus é anunciada para todos os que quiserem. Em Tito 3.4,5, aprendemos que a salvação é recebida (“nos salvou”, v5). E em Hebreus 6.9, lemos que a salvação traz consigo muitas riquezas. O escritor bíblico fala de “coisas que acompanham a salvação”. Há bênçãos de Deus contínuas para aqueles que estão em Cristo.


E por falar em salvação, devemos nos lembrar da nossa responsabilidade de proclamá-la. O crente deve falar da salvação em Cristo todos os dias (Sl 71.15).



O Crente e a Palavra de Deus


Se queremos ter uma vida cristã abundante, devemos meditar na, obedecer a e viver a Sagrada Escritura. A Palavra de Deus é “lâmpada para os meus pés” (isto é, agora) e também “luz para o meu caminho” (isto é, minha vida em continuação) (Sl 119.105).

Em Salmos 119.11, lemos que a Palavra de Deus nos guarda do pecado (e não no pecado). A Palavra de Deus “é viva e eficaz” (Hb 4.12). Ela é poderosa (Jr 23.29).

Todo crente deve ler a Bíblia todos os dias se quer crescer em Deus (Dt 17.18,19; Js 1.7; Ne 8.18; Sl 1.2; At 17.11).

O crente deve ter o conhecimento da Palavra de Deus (no seu intelecto) e o apego e obediência à Palavra (no seu coração) (Jo 8.32; Hb 8.10; Hb 10.16).



O Crente, a Oração e o Jejum


1)  O crente deve perseverar em oração, sem desfalecer (Lc 18.1).

2)  Se você é um santo do Senhor, então ore! (Sl 32.6).

3)  Efésios 6.18 nos mostra como deve ser nossa vida de oração:

a)  Oremos sempre (“orando em todo o tempo”).

b)  Oremos diversamente. Há muitas formas de oração a Deus (“com toda oração e súplica”).

c) Oremos “no Espírito”. Isto é, oremos através do Espírito Santo. Em outras palavras: não se consegue, sozinho, orar mesmo. Orar mesmo, só com a ajuda e a agência do Espírito Santo dentro de nós (Rm 8.26,27; Jd v20).


d)  Oremos vigiando (“e vigiando nisto”). Isto é, oremos em estado de alerta espiritual, porque há um Diabo contra a oração, e contra quem ora.


e) Oremos com perseverança, sempre continuando (“com toda a perseverança e súplica”).

f) Oremos com amor, sem discriminação; oremos até mesmo pelos nossos oponentes (“por todos os santos”).



O Crente Deve Orar Cada Dia


a)           Salmos 88.9: “Tenho clamado a Ti todo o dia”.

b)    Disse Jesus “quando orares”, e não “se orares” (Mt 6.6).

c)    Disse Jesus “quando jejuares”, e não “se jejuares” (Mt 6.12).



O Crente e o Espírito Santo


a) O Espírito Santo age na conversão do pecador e na vida cristã subsequente (Jo 3.3-8; 16.8-11; 14.16,17,20; Rm 8 [todo]; 1Jo 4.1).

b)  O batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.5; 2.1-4,38; 10.44-46; 19.2-7).


c)  Os dons do Espírito Santo (1Co 12.1-11,28-31; 14 [o capitulo todo]; Rm 12.6-8).


d) A vida do crente é sempre avivada e renovada no Espírito Santo (2 Co 4.16; Tt 3.5; Ef 5.18-21). 2 Timóteo 1.6 afirma “que despertes”. No grego, é “ana/zoo/pireo”, que é “reaviva em ti o fogo do Alto".


O Crente e o Cuidado Com a Sua Fé


a)     Hebreus 11.6: “Sem fé é impossível agradar a Deus”.


b) Romanos 1.17 : “O justo viverá da fé”.


c) Mateus 17.20: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda...”.

d) Lucas 8.25: “Onde está a vossa fé?”.


e) Marcos 11.22: “Tende fé em Deus”.


f) Romanos 4.20: Abraão “foi fortificado na fé, dando glória a Deus”.


g) Hebreus 11.4-39: “Pela fé (...)”. Todos os homens e mulheres de Deus, referidos em Hebreus 11, tiveram um traço espiritual comum entre eles e Deus: a fé (“pela fé”).



O Crente e a Doutrina Bíblica


a)         A doutrina é a base fundamental e inicial em que a igreja deve apoiar-se (At 2.42).


b) Jesus levou aproximadamente um terço do Seu ministério terreno doutrinando (Mt 4.23; 9.35; Mc 14.49 – Nestas três passagens, “ensinando” e “doutrinando”, literalmente).


c) Sobre a igreja e a doutrina (At 5.42; 1Tm 4.6,16; 2Tm 4.2; Tt 1.9; 2.1), se na igreja houver omissão e/ou corrupção na doutrina haverá também corrupção no culto, nos seus elementos e no seu conteúdo.



O Crente e a Sua Santificação


a) Há a santificação posicional do crente (a santificação “em Cristo”: 1Co 1.2; 6.11; Fp 1.1; 3.15; C1 2.10; Hb 10.10).


b) Mas há também a santificação subjetiva do crente, isto é, sua santificação pessoal e progressiva, no seu viver diário, aqui e agora (Lv 20.7; 11.44; Lc 1.75; 2Co 7.1; 1Ts 5.23; 1Pe 1.15,16; 2Co 3.17,18; Hb 10.14 [ver no grego]; 12.14; Fp 3.12; 1Jo 1.7,9; cf. Ez 24.13).

c) O crente deve viver em santidade e justiça cada dia (Lc 1.75).




O Crente e Sua Adoração ao Senhor


Sobre o nosso culto ao Senhor:


a) Devemos louvar e adorar ao Senhor (2Cr 29.30).


b) O culto depende de haver sacrifício (2Cr 29.27 c/c Rm 12.1).


c) Cultuar a Deus conduz-nos à vitória (1Cr 17.16-18.1; ler também Salmos 95.6; 96.1-9; e Isaías 43.21).


d) Deus busca primeiramente adoradores, antes da adoração (Jo 4.23).

e) O crente deve adorar ao Senhor em cada dia (Sl 145.2; 61.8; 96.2; 2Cr 8.14).



O Crente e o Trabalho Para Deus


Aqui vemos o crente como servo do Senhor; é o crente e sua diaconia. O crente torna-se filho de Deus pela fé (Jo 1.12,13) e torna-se servo de Deus por amor (2Co 4.5; Êx 21.2-6; Dt 15.16,17). É próprio do amor servir. Quem serve pouco é porque ama pouco. A oração do crente como servo de Deus deve ser: (1) Faz-me um servo BOM; (2) Faz-me um servo FIEL; (3) Faz-me um servo SANTO; (4) Faz-me um servo HUMILDE.


a) O crente e sua mordomia cristã como servo de Deus – De tudo o que somos e temos, somos apenas mordomos (=administradores); o dono mesmo de udo é Deus (Lc 12.42-48; Rm 12.14; 2Co 5.10).


b) Devemos observar: (1) a mordomia do SER inteiro do crente (espírito, alma e corpo) para com Deus; (2) a mordomia dos BENS pessoais do crente para com Deus; (3) a mordomia do TEMPO do crente para com Deus; (4) a mordomia dos TALENTOS do crente para com Deus; (5) a mordomia das FINANÇAS do crente para com Deus (1Cr 29.5; Ml 3.8-10).


c) Mais referências sobre o crente como servo: Mt 24.45-51; 1Co 9.19-23; 4.2; 15.58; Ef 2.10; 2Tm 2.21; 3.17; Fp 2.5-7; Rm 12.1,11; 15.2).

d) O Senhor Jesus como servo (Is 42.1-7; Mt 20.28; Jo 13.1-16 – e, pouco antes, como “rei”, em João 12.13,15). Em Filipenses 2.3-11, vemos Seu supremo exemplo como servo.


e) O crente, como servo, deve trabalhar para o Senhor todos os dias. Em Mateus 21.28, lemos “vai trabalhar hoje na minha vinha”.

Daremos uma breve pausa no assunto aqui e, na segunda parte, falaremos sobre crescimento e maturidade.

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/50/vida-crista-abundante-(1%C2%AA-parte).html

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