quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

AS OBRAS DA CARNE


AS OBRAS DA CARNE


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As obras da carne são pecados graves que resultam da natureza pecaminosa do homem. O apóstolo Paulo apresentou uma lista de práticas denominadas por ele como “obras da carne” em sua Epístola aos Gálatas (Gl 5:20,21). Neste estudo bíblico conheceremos quais são as obras da carne e qual o significado de cada uma delas na exposição do apóstolo Paulo.

O que significa “obras da carne”?

Pare entendermos o significado da expressão “obras da carne” precisamos primeiro entender a forma com que o apóstolo Paulo utiliza a palavra “carne”, do grego sarx, em suas epístolas. O apóstolo usa esse termo em pelo menos três sentidos:

1.         Num sentido geral, se referindo simplesmente à humanidade.

2.         Num sentido mais específico, se referindo ao aspecto físico e material da vida humana.

3.         Num sentido ainda específico, se referindo à natureza humana depravada, corrompida pelo pecado, incluindo a mente e alma do homem.

Falando sobre as obras da carne no capítulo 5 da Carta aos Gálatas, é evidente que Paulo está aplicando a palavra “carne” para se referir à natureza humana pecaminosa, especialmente contrastando com o “Espírito”, do grego pneuma.

Quais são as obras da carne?

Antes de falarmos sobre quais são as obras da carne, precisamos entender que a lista apresentada na Carta aos Gálatas possui semelhanças com outras listas também elaboradas por Paulo em outras ocasiões (Rm 1:18-32; 13:13; 1Co 5:9-11; 6:9; 2Co 12:20,21; Ef 4:19; 5:3-5; Cl 3:5-9; 1Ts 2:3; 4:2-7; 1Tm 1:9,10; 6:4,5; 2Tm 3:2-5; Tt 3:3,9,10).

A referência de 2 Coríntios 12:20,21, por exemplo, possui notável semelhança com a lista apresentada em Gálatas 5:19-21, apesar de também haver algumas diferenças naturais.
Na lista registrada em Gálatas, a qual estamos estudando aqui, o apóstolo mencionou quinze elementos reputados como “obras da carne”. Devemos também notar que essa relação é representativa, ou seja, não pretende ser exaustiva, pois o próprio apóstolo termina dizendo: “e coisas semelhantes a estas” (Gl 5:21).

A seleção de itens apresentada por Paulo apresenta algumas sobreposições, ou seja, há elementos que de alguma forma, por sua similaridade, se repetem. No entanto, depois te termos entendidos que tal lista é representativa, podemos perceber que de modo mui sábio o apóstolo organizou os quinze itens citados em quatro grupos que praticamente representam uma base da qual todos os outros pecados derivam.
·              Pecados relacionados à imoralidade: prostituição, impureza e lascívia.

·              Pecados relacionados aos falsos deuses: idolatria e feitiçaria.
·     Pecados relacionados à rivalidade: inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas.

·           Pecados relacionados aos excessos: embriaguez e glutonaria.
Bem resumidamente, podemos fazer as seguintes considerações sobre as obras da carne citadas por Paulo:
1.         Prostituição: também podendo ser traduzido como imoralidade, é um termo utilizado pelo apóstolo em outras passagens (1Co 5:1; 6:13,18; 7:2; 2Co 12:21; Ef 5:3; Cl 3:5; 1Ts 4:3) e que se refere a toda espécie de relações sexuais ilícitas.

2.         Impureza: um conceito bastante abrangente que está diretamente ligado à imoralidade, e inclui não só as ações, mas também as palavras, pensamentos e intenções impuras.

3.    Lascívia: também podendo ser traduzida como indecência ou libertinagem, um termo utilizado por Paulo em outras epístolas (Rm 13:13; 2Co 12:21; Ef 4:19) e que enfatiza, principalmente, a falta de domínio próprio, onde a pessoa se entrega totalmente aos seus próprios desejos pecaminosos sem qualquer decência. Saiba mais sobre o que significa lascívia.

4.         Idolatria: um termo que não se refere apenas à adoração de imagens, mas a toda prática de adoração e culto à falsos deuses, pessoas, objetos ou a qualquer coisa que desvie a adoração ao verdadeiro Deus. Aqui também há uma ligação com os pecados relacionados à imoralidade, visto que no paganismo da época havia muitos cultos e rituais completamente fundamentados na imoralidade sexual.

5.     Feitiçaria: o termo grego utilizado por Paulo é pharmakeia, que basicamente não possui conotações morais, da qual a palavra em português “farmácia” também deriva através de sua origem latina. Esse termo grego pode ser traduzido como “droga” (remédio), “veneno” ou “poção” enfatizando a manipulação desses elementos. Assim, na antiguidade e também na época de Paulo, uma pessoa que manipulava drogas era muitas vezes identificada como um “mago”. Portanto, o termo é aplicado pelo apóstolo no sentido de bruxaria, onde pessoas buscam em fórmulas, poções e encantamentos poder sobre-humano, refletindo a fé num tipo de magia ao invés da confiança em Deus. O apóstolo aplicou esse termo em estreita conexão com a idolatria.

6.         Inimizades: se refere à hostilidade e antipatia (cf. Ef 2:16).

7.     Porfias: se refere a disputas, discórdias, rixas, busca pela superioridade sobre os outros e contendas (cf. Rm 1:29; 13:13; 2Co 12:20; Fp 1:15; 1Tm 6:4; Tt 3:4).

8.         Ciúmes: Paulo menciona esse termo em conexão com as “disputas” (cf. Rm 13:13; 1Co 3:3; 2Co 12:20), ou seja, o egocentrismo que reflete o ressentimento e a inveja pela realização de outras pessoas.

9.         Iras: o apóstolo segue o mesmo raciocínio quando aplica esse termo, isto é, ele está diretamente relacionado às inimizades, porfias e ciúmes que resultam certamente em explosões de ira (cólera).

10.   Discórdias: aplicado no sentido de “ambições egoístas”, isto é, “disputas pelo poder”, resultando sempre em reações contrárias às opiniões de outras pessoas (cf. Rm 2:8; 2Co 12:20; Fp 1:17; 2:3).

11.   Dissensões: resulta das discórdias mencionadas acima, ou seja, os homens levados por motivos egoístas buscam honras para si mesmos a qualquer custo (cf. Rm 16:17).

12.   Facções: também aparecem como resultado natural da sequência de vícios descrita pelo apóstolo, onde grupos se formam e tramam uns contra os outros ameaçando a unidade da Igreja, ou seja, são intrigas partidárias (cf. 1Co 11:19). O termo grego utilizado por Paulo aqui é hairesis, “heresia”. Saiba mais sobre o que é heresia.

13.   Inveja: se refere ao sentimento de descontentamento pelo o que o outro é ou possui, um tipo de sentimento que leva a pessoa a consumir-se (cf. Rm 1:29; Fp 1:15; 1Tm 6:4; Tt 3:3). Na Bíblia encontramos vários textos que apontam para o perigo da inveja, como no caso da morte de Abel por Caim, a forma com que José foi tratado pelo seus irmãos e etc.

14. Embriaguez: se refere às manifestações de descontrole e intemperança ocasionados por bebidas embriagantes (cf. Rm 13:13; Lc 21:34).

15.   Glutonaria: o termo aplicado por Paulo se refere ao estilo de vida desenfreado e extravagante, que pode ser traduzido nas típicas orgias do paganismo da época.

Qual o perigo das obras da carne?

apóstolo Paulo fez uma grave exortação quanto ao perigo das obras da carne. Sobre isso ele escreveu que “não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5:21). O que o apóstolo está dizendo é que quem não vive segundo o Espírito, ou seja, quem se entrega às práticas da natureza pecaminosa, não participará da consumação do reino de Deus quando Cristo voltar, não por suas obras terem sido más, porque a salvação não é por obras, mas porque suas obras demonstram que na verdade tal pessoa nunca foi regenerada verdadeiramente.

Por que Paulo citou exatamente essas práticas como sendo as obras da carne?

Como já dissemos, essa é uma lista representativa de todos os vícios e práticas comuns da natureza humana decaída. Apesar disto, bons expositores do Novo Testamento concordam que o apóstolo mencionou esses itens específicos porque era necessário que fossem mencionados, ou seja, alguns destinatários da Epístola aos Gálatas ainda lutavam contra a prática destes males.

Além disso, tal lista também pertence à exposição feita por ele sobre a superioridade do verdadeiro Evangelho da graça frente ao falso evangelho pregado pelos legalistas que insistiam que apenas a fé em Cristo Jesus não era suficiente para prover a salvação.
Em outras palavras, Paulo estava enfatizando que o julgo e as restrições do legalismo não eram capazes de nos fazer obedecer à vontade de Deus, renunciando as obras da carne, mas que o Espírito Santo é quem pode nos capacitar a viver para Cristo da maneira correta. Saiba mais sobre o que é o fruto do Espírito.

Ao falar sobre as obras da carne Paulo também está nos advertindo sobre o equilíbrio entre a liberdade e a responsabilidade, ou seja, nunca devemos confundir a liberdade que desfrutamos em Cristo frente às restrições da Lei, com a libertinagem, ou seja, somos livres, mas não devemos ser libertinos. A verdadeira liberdade em Cristo pode ser vista no fruto do Espírito, enquanto a libertinagem pode ser vista nas obras da carne.




 AS OBRAS DA CARNE



As obras da carne são pecados graves que resultam da natureza pecaminosa do homem. O apóstolo Paulo apresentou uma lista de práticas denominadas por ele como “obras da carne” em sua Epístola aos Gálatas (Gl 5:20,21). Neste estudo bíblico conheceremos quais são as obras da carne e qual o significado de cada uma delas na exposição do apóstolo Paulo.

O que significa “obras da carne”?

Pare entendermos o significado da expressão “obras da carne” precisamos primeiro entender a forma com que o apóstolo Paulo utiliza a palavra “carne”, do grego sarx, em suas epístolas. O apóstolo usa esse termo em pelo menos três sentidos:

1.         Num sentido geral, se referindo simplesmente à humanidade.

2.         Num sentido mais específico, se referindo ao aspecto físico e material da vida humana.

3.         Num sentido ainda específico, se referindo à natureza humana depravada, corrompida pelo pecado, incluindo a mente e alma do homem.

Falando sobre as obras da carne no capítulo 5 da Carta aos Gálatas, é evidente que Paulo está aplicando a palavra “carne” para se referir à natureza humana pecaminosa, especialmente contrastando com o “Espírito”, do grego pneuma.
Quais são as obras da carne?
Antes de falarmos sobre quais são as obras da carne, precisamos entender que a lista apresentada na Carta aos Gálatas possui semelhanças com outras listas também elaboradas por Paulo em outras ocasiões (Rm 1:18-32; 13:13; 1Co 5:9-11; 6:9; 2Co 12:20,21; Ef 4:19; 5:3-5; Cl 3:5-9; 1Ts 2:3; 4:2-7; 1Tm 1:9,10; 6:4,5; 2Tm 3:2-5; Tt 3:3,9,10).

A referência de 2 Coríntios 12:20,21, por exemplo, possui notável semelhança com a lista apresentada em Gálatas 5:19-21, apesar de também haver algumas diferenças naturais.
Na lista registrada em Gálatas, a qual estamos estudando aqui, o apóstolo mencionou quinze elementos reputados como “obras da carne”. Devemos também notar que essa relação é representativa, ou seja, não pretende ser exaustiva, pois o próprio apóstolo termina dizendo: “e coisas semelhantes a estas” (Gl 5:21).

A seleção de itens apresentada por Paulo apresenta algumas sobreposições, ou seja, há elementos que de alguma forma, por sua similaridade, se repetem. No entanto, depois te termos entendidos que tal lista é representativa, podemos perceber que de modo mui sábio o apóstolo organizou os quinze itens citados em quatro grupos que praticamente representam uma base da qual todos os outros pecados derivam.
·              Pecados relacionados à imoralidade: prostituição, impureza e lascívia.

·              Pecados relacionados aos falsos deuses: idolatria e feitiçaria.
·              Pecados relacionados à rivalidade: inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas.

·              Pecados relacionados aos excessos: embriaguez e glutonaria.
Bem resumidamente, podemos fazer as seguintes considerações sobre as obras da carne citadas por Paulo:
1.         Prostituição: também podendo ser traduzido como imoralidade, é um termo utilizado pelo apóstolo em outras passagens (1Co 5:1; 6:13,18; 7:2; 2Co 12:21; Ef 5:3; Cl 3:5; 1Ts 4:3) e que se refere a toda espécie de relações sexuais ilícitas.

2.         Impureza: um conceito bastante abrangente que está diretamente ligado à imoralidade, e inclui não só as ações, mas também as palavras, pensamentos e intenções impuras.

3.         Lascívia: também podendo ser traduzida como indecência ou libertinagem, um termo utilizado por Paulo em outras epístolas (Rm 13:13; 2Co 12:21; Ef 4:19) e que enfatiza, principalmente, a falta de domínio próprio, onde a pessoa se entrega totalmente aos seus próprios desejos pecaminosos sem qualquer decência. Saiba mais sobre o que significa lascívia.

4.         Idolatria: um termo que não se refere apenas à adoração de imagens, mas a toda prática de adoração e culto à falsos deuses, pessoas, objetos ou a qualquer coisa que desvie a adoração ao verdadeiro Deus. Aqui também há uma ligação com os pecados relacionados à imoralidade, visto que no paganismo da época havia muitos cultos e rituais completamente fundamentados na imoralidade sexual.

5.         Feitiçaria: o termo grego utilizado por Paulo é pharmakeia, que basicamente não possui conotações morais, da qual a palavra em português “farmácia” também deriva através de sua origem latina. Esse termo grego pode ser traduzido como “droga” (remédio), “veneno” ou “poção” enfatizando a manipulação desses elementos. Assim, na antiguidade e também na época de Paulo, uma pessoa que manipulava drogas era muitas vezes identificada como um “mago”. Portanto, o termo é aplicado pelo apóstolo no sentido de bruxaria, onde pessoas buscam em fórmulas, poções e encantamentos poder sobre-humano, refletindo a fé num tipo de magia ao invés da confiança em Deus. O apóstolo aplicou esse termo em estreita conexão com a idolatria.

6.         Inimizades: se refere à hostilidade e antipatia (cf. Ef 2:16).

7.         Porfias: se refere a disputas, discórdias, rixas, busca pela superioridade sobre os outros e contendas (cf. Rm 1:29; 13:13; 2Co 12:20; Fp 1:15; 1Tm 6:4; Tt 3:4).

8.         Ciúmes: Paulo menciona esse termo em conexão com as “disputas” (cf. Rm 13:13; 1Co 3:3; 2Co 12:20), ou seja, o egocentrismo que reflete o ressentimento e a inveja pela realização de outras pessoas.

9.         Iras: o apóstolo segue o mesmo raciocínio quando aplica esse termo, isto é, ele está diretamente relacionado às inimizades, porfias e ciúmes que resultam certamente em explosões de ira (cólera).

10.   Discórdias: aplicado no sentido de “ambições egoístas”, isto é, “disputas pelo poder”, resultando sempre em reações contrárias às opiniões de outras pessoas (cf. Rm 2:8; 2Co 12:20; Fp 1:17; 2:3).

11.   Dissensões: resulta das discórdias mencionadas acima, ou seja, os homens levados por motivos egoístas buscam honras para si mesmos a qualquer custo (cf. Rm 16:17).

12.   Facções: também aparecem como resultado natural da sequência de vícios descrita pelo apóstolo, onde grupos se formam e tramam uns contra os outros ameaçando a unidade da Igreja, ou seja, são intrigas partidárias (cf. 1Co 11:19). O termo grego utilizado por Paulo aqui é hairesis, “heresia”. Saiba mais sobre o que é heresia.

13.   Inveja: se refere ao sentimento de descontentamento pelo o que o outro é ou possui, um tipo de sentimento que leva a pessoa a consumir-se (cf. Rm 1:29; Fp 1:15; 1Tm 6:4; Tt 3:3). Na Bíblia encontramos vários textos que apontam para o perigo da inveja, como no caso da morte de Abel por Caim, a forma com que José foi tratado pelo seus irmãos e etc.

14.   Embriaguez: se refere às manifestações de descontrole e intemperança ocasionados por bebidas embriagantes (cf. Rm 13:13; Lc 21:34).

15.   Glutonaria: o termo aplicado por Paulo se refere ao estilo de vida desenfreado e extravagante, que pode ser traduzido nas típicas orgias do paganismo da época.

Qual o perigo das obras da carne?

apóstolo Paulo fez uma grave exortação quanto ao perigo das obras da carne. Sobre isso ele escreveu que “não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5:21). O que o apóstolo está dizendo é que quem não vive segundo o Espírito, ou seja, quem se entrega às práticas da natureza pecaminosa, não participará da consumação do reino de Deus quando Cristo voltar, não por suas obras terem sido más, porque a salvação não é por obras, mas porque suas obras demonstram que na verdade tal pessoa nunca foi regenerada verdadeiramente.

Por que Paulo citou exatamente essas práticas como sendo as obras da carne?

Como já dissemos, essa é uma lista representativa de todos os vícios e práticas comuns da natureza humana decaída. Apesar disto, bons expositores do Novo Testamento concordam que o apóstolo mencionou esses itens específicos porque era necessário que fossem mencionados, ou seja, alguns destinatários da Epístola aos Gálatas ainda lutavam contra a prática destes males.

Além disso, tal lista também pertence à exposição feita por ele sobre a superioridade do verdadeiro Evangelho da graça frente ao falso evangelho pregado pelos legalistas que insistiam que apenas a fé em Cristo Jesus não era suficiente para prover a salvação.
Em outras palavras, Paulo estava enfatizando que o julgo e as restrições do legalismo não eram capazes de nos fazer obedecer à vontade de Deus, renunciando as obras da carne, mas que o Espírito Santo é quem pode nos capacitar a viver para Cristo da maneira correta. Saiba mais sobre o que é o fruto do Espírito.

Ao falar sobre as obras da carne Paulo também está nos advertindo sobre o equilíbrio entre a liberdade e a responsabilidade, ou seja, nunca devemos confundir a liberdade que desfrutamos em Cristo frente às restrições da Lei, com a libertinagem, ou seja, somos livres, mas não devemos ser libertinos. A verdadeira liberdade em Cristo pode ser vista no fruto do Espírito, enquanto a libertinagem pode ser vista nas obras da carne.


Fonte: http://estiloadoracao.danielconegero.com/newslink/206858/110.html