sexta-feira, 8 de setembro de 2017

“MARIA, MÃE DE JESUS – UMA SERVA HUMILDE”




ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical


MARIA, MÃE DE JESUS – UMA SERVA HUMILDE


Texto Áureo:
Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. ”
 (Lucas 1. 38)


Verdade Prática:
Maria, mãe de Jesus, nos deixou um exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de Deus.


Leitura Bíblica em Classe
Lucas 1. 46 – 49


Objetivo Geral: - Apresentar Maria, mãe de Jesus, como exemplo de humildade e submissão à vontade de Deus.

 Objetivos Específicos: -

1.             Analisar o perfil de Maria, mãe de Jesus;
2.             Explicar a elevada missão de Maria;
3.             Apontar o papel de Maria no plano da salvação.


Introdução: - Maria, mãe de Jesus -  Nenhum outro ser foi mais íntimo de Jesus na terra do que sua mãe, Maria. Todos os Evangelhos e o livro de Atos falam sobre ela como uma mulher preparada de modo especial para participar da vida de seu Filho na terra.  Como mãe, ela é igual a qualquer uma de nós, mas foi mais abençoada do que qualquer outra mulher por ser a mãe de nosso Senhor Jesus Cristo.

§    Maria de Jesus, referências gerais: Mt 1.16; 2.11; 12. 46; 13. 55; Lc 1. 27, 38, 46, 56; 2. 5, 16, 19, 3, 43, 48; Jo 2. 1, 5, 12; 19. 25.

§    Características: -

ü   Submissa, Lc 1. 38.
ü   Crente e piedosa, Lc 1. 46 – 55.
ü   Espiritual, Lc 2. 51.
ü   Possuía confiança maternal, Jo 2. 3- 5.
ü   Revelava amor maternal, Jo 19. 25.



I.         MARIA, A MÃE DE JESUS

1)       Quem era Maria: - O nome de Maria era muito comum em seu tempo. Deriva do nome hebraico Miriã. Na septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, o nome original é Mariam. Ela era da linguagem real, descendente do rei Davi, por parte do filho Natã, filho de Davi (Lc 3.31); enquanto José vem da linhagem de Salomão, filho de Davi.

2)       Maria de Nazaré existiu de fato. Ela viveu entre nós, cerca de dois mil anos atrás, num pequeno país do Oriente Médio, (Lc 1. 26-38). Teve uma família humana. Seu nome fazia parte da cultura de seu povo. Sua importância está, profundamente, ligada à sua missão na história da salvação.

3)       Maria na Bíblia: - Na Bíblia, várias mulheres, que tiveram um papel especial na história do povo de Deus, trazem o nome de Maria. No Antigo Testamento, há uma mulher chamada Maria, que é irmã de Moisés e Aarão (Ex 15,20-21).

No Novo Testamento, encontramos Maria de Betânia, irmã de Marta e de Lázaro (Lc 10.38-42), Maria Madalena (Lc 8. 2) Maria, mãe de Tiago e de José (Mt 27.56) e Maria, mãe de João, de sobrenome Marcos (At 12.12). São Paulo também menciona outra Maria, uma cristã de Roma (Rm 16.6).
Desempenhando uma missão especial na história do povo de Deus, temos Maria, a Mãe de Jesus Cristo, o nosso Salvador (Lc 1-2). A mais antiga menção dela está na Carta de São Paulo aos Gálatas (Gl 4.4), de forma subliminar. [... nascido de mulher...].


II.       MARIA E SUAS QUALIDADES E SEU CARÁTER

1)        Suas Qualidades de Caráter: -  [Caráter: Atitude, Modo ...]

a)       Mateus apresenta Maria de Nazaré como a esposa prometida de José, um homem “justo” (Mt 1.19);

b)       Quando o anjo Gabriel apareceu, anunciando o futuro nascimento de Jesus (Lc 1. 26-28), a resposta de Maria revelou sua perfeita compreensão das Escrituras e sua disposição de obedecer a Deus;

c)       Ela era virgem: - Cumprindo-se a profecia do profeta Isaías, (Is 6. 14) (Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”). A ideia assustadora de entregar seu corpo virgem como instrumento para a operação do Espírito Santo podia muito bem ser mal compreendida, mas a confiança irrestrita de Maria agradou o coração de Deus (Lc 1. 38). Embora a notícia fosse arrasadora, ela se submeteu com alegria à tarefa que lhe foi atribuída;

d)       Seu cântico de louvor: - (Lc 1. 46 – 55), descreveu um coração perspicaz, transbordante de exaltação ao seu Senhor. - Agradecida.  (Lc 1.28b);

e)       Tinha a presença do Senhor; - “O Senhor é contigo”. (Lc 1. 28); tão jovem, ainda adolescente....

f)         Ela era bendita entre as mulheres: - (Lc 1.28); o significado de: bendita: abençoada;

g)       Tinha coragem: - Nas aparições públicas de Maria aos pés da cruz (Jo 19. 25) e orando após a ascensão do Senhor (At 1. 12 – 14), mostraram ao mundo a sua coragem, e fizeram com que fosse marcada como “um dos seguidores dele”, o que a tornava alvo da perseguição, juntamente com os discípulos;

h)       Mulher Forte e Fiel: - Mesmo na paixão de Jesus, Maria esteve junto à cruz, em pé, firme, (Jo 19. 25 -27). Revelou-se como mulher forte, conservando sua fidelidade de maneira constante, tanto nos momentos alegres, como nos cruciais.

i)       Acreditou na ressurreição de seu Filho. Jesus Cristo não permaneceu na morte, mas ressuscitou e está vivo, junto do Pai do Céu, como testemunhou os primeiros cristãos (Jo 20,1-29; Lc 24,1-43; Mc 16,9-20; Mt 28,1-10). Com toda a certeza, Maria, peregrina na fé, acreditou na ressurreição de seu Filho.
j)         Maria no Cenáculo em Jerusalém esteve presente com os apóstolos e os discípulos, perseverante e em oração, por ocasião de Pentecostes (At 1.12 -14).

k)      Pela tradição cristã, sabemos que foi uma presença ativa, consciente e participativa na Igreja dos primeiros cristãos. Tornou-se testemunho, apoio e fonte de orientação e de informação para a comunidade cristã, a qual anunciava e vivenciava o Evangelho da Salvação, tanto na Palestina, como em outros lugares.

III.        PONTOS FORTES E ÊXITOS DE MARIA
1.        Pontos fortes e Êxitos:
ü   Foi a mãe de Jesus, o Messias.
ü   Foi a única pessoa que esteve com Jesus em seu nascimento e em sua morte.
ü   Estava à disposição de Deus.
ü   Conhecia e aplicava as verdades do Antigo Testamento.

2.    Lições de vida:
ü   Os melhores servos de Deus são pessoas comuns, que se colocam prontamente à disposição dEle.
ü   Os planos de Deus envolvem acontecimentos extraordinários na vida de pessoas comuns.

Conclusão: - Maria de Nazaré: - não foi apenas a mulher que Deus escolheu, por sua soberana vontade, para dar à luz o Cristo Menino, mas foi também uma humilde e devotada seguidora do Messias.
O caráter de uma pessoa é revelado por sua resposta a situações e a acontecimentos inesperados.


Bibliografia –
ü  Lição Bíblica -  2º Trimestre de 2017 – Comentarista, Elinaldo Renovato.
ü  Bíblia da Mulher – Editora Mundo Cristão.
ü  Bíblia de Thompson
ü  Bíblia do Dr. Scofield.
ü  http://pastoraadmep.blogspot.com.br/2017/08/a-pessoa-de-maria-de-nazare.html

                                               Lição Elaborada pela Professora,
                                                           Pastora, Maria Valda
ADMEP


terça-feira, 5 de setembro de 2017

SEXO NO NAMORO PODE OU NÃO PODE SEGUNDO A BÍBLIA?


NAMORO CRISTÃO [6] – SEXO NO NAMORO PODE OU NÃO PODE SEGUNDO A BÍBLIA?




Postado por Presbítero André Sanchez, em Namoro Cristão | 


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Um dos assuntos que mais atormenta a mente de casais de namorados cristãos é a questão do sexo no namoro. Por um lado, o mundo prega que o importante é o amor e que está tudo liberado desde que os dois se amem e se previnam usando camisinha, afinal, podem ficar doentes com DSTs, podem ter uma gravidez indesejada, etc. Por outro lado vários líderes cristãos apontam que a Bíblia diz que sexo no namoro é pecado. Ainda existe outro lado a se considerar que é o “poder” dos hormônios, que também fazem uma pressão significativa sobre o casal e tentam a todo custo convencê-los de que atender aos desejos hormonais é o que vale.

Qual postura tomar diante das opiniões do mundo, de líderes cristãos e dos próprios hormônios? Eu prefiro adotar a postura bíblica, já que a Bíblia é nosso manual de fé e prática, contém a vontade de Deus para nossas vidas em diversas áreas, inclusive na área sexual. Vejamos então se biblicamente o sexo no namoro é aceitável:


Namoro Cristão [6] - Sexo no namoro pode ou não pode segundo a Bíblia?


Eu acho bastante interessante a posição adotada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 7.9: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.”. Parece bem óbvio que Paulo está falando aqui para aqueles que não estão mais aguentando a vontade de transar. Algo bem parecido com o que acontece hoje com alguns casais de namorados. Se sexo antes do casamento fosse aceitável, não estaria mais de acordo que Paulo orientasse que se o casal se amasse e fosse compromissado um com o outro fizesse logo sexo para acalmar esses hormônios? Por que será que Paulo orientou que primeiro se casassem para só depois desfrutarem do sexo? Parece bem claro que além do compromisso já assumido desse casal, eles deveriam avançar na direção de um compromisso maior (e aceitável) perante a sociedade e perante Deus. Paulo chamou esse compromisso de casamento. A palavra grega usada por Paulo nesse texto é “gameo” e significa “contrair núpcias, tomar por esposa, casar-se, dar-se em casamento”. Ou seja, está claro aqui o valor do casamento. O mundo minimiza esse valor, mas a Bíblia o maximiza e o coloca acima de nossos desejos hormonais e da opinião pecaminosa do mundo.

Em 1 Coríntios 6.18 vemos também algo importante sobre essa questão: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.”. A palavra grega usada para “impureza” nesse texto é “porneia” e é aplicada com o significado de relações sexuais ilícitas. No contexto do texto apresentado, que fala sobre a união do crente com Cristo e da “união” do crente com o pecado, Paulo usa o exemplo de uma união sexual com uma prostituta (Veja em 1 Co 6.16). Nesse sentido fica claro que temos aqui uma clara menção, dentre as várias formas de imoralidades sexuais, do sexo antes do casamento como sendo impureza e imoralidade, coisa que representa um pecado e da qual devemos fugir.

Temos ainda o famoso e primeiro texto bíblico que fala sobre a questão da união de um casal: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. ” (Gênesis 2.24). Esse texto nos traz uma ideia bem clara sobre a vontade de Deus no relacionamento de um casal! Homem e mulher tornam-se “uma só carne” – expressão usada para a relação sexual – após assumirem um compromisso um com outro e perante a sociedade – “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher”. É evidente que o texto fala do sexo dentro de uma união de casamento!

Porém, alguns sempre argumentam: Mas na Bíblia não existiam cartórios! Alguns personagens se conheciam e em pouco tempo já tinham relações sexuais, sem estarem casados “no papel”, pois não existia nem papel (Exemplo: Isaque e Rebeca). Outros ainda argumentam que o importante é o amor e não o papel, e que o compromisso de casamento (que chamam de papel) só atrapalha.

Esses questionamentos revelam um pouco de ignorância por desconhecimento do texto bíblico. É verdade que os cartórios da atualidade, que têm a função de registrar diversos tipos de questões perante a lei, inclusive os casamentos, não existiam na época bíblica. Porém isso não significa que na época bíblica a coisa era liberada, que cada um transava com quem queria e tudo bem, e Deus aplaudia tudo isso. Na época patriarcal, por exemplo, os patriarcas detinham autoridade perante a sociedade organizada. Eles e outras lideranças tinham poder de validar ou não questões e negócios. Podiam inclusive julgar causas.

No caso, por exemplo, do casamento de Isaque e Rebeca, Abraão constitui um procurador que fosse encontrar uma esposa para seu filho Isaque diante de seus parentes longínquos. Esse procurador encontrou essa esposa, colocou a questão do casamento perante a família dela e perante Rebeca. Todos foram favoráveis. Após isso o “contrato” de casamento estava feito e sacramentado perante todos os envolvidos e perante a sociedade que os envolvia. Assim, Rebeca, a partir daquele momento era oficialmente a esposa de Isaque. Após isso, e apenas após isso, Isaque se deitou com Rebeca (Gênesis 24 – conferir versículo 67).

Além disso, no tempo em que o povo Israelita recebeu de Deus “a Lei”, constava nela que Deus permitiria o divórcio em alguns casos por causa do coração duro do ser humano, e que mediante esse desejo do casal deveria ser expedida uma carta de divórcio (Deuteronômio 24.1-4). Se existia a necessidade dessa regra diante de um divórcio, é bem óbvio que existia também claramente perante a sociedade o compromisso do casamento bem fundamentado e documentado. O próprio Jesus discorreu sobre isso (Veja Mateus 5.31). Assim, esse argumento de a Bíblia não falar sobre a legalização de uma união matrimonial é furado.

Ainda quero ressaltar que não existe nenhuma menção positiva na Bíblia do sexo praticado antes do casamento e nem qualquer orientação ou incentivo a respeito da prática de sexo antes do casamento. Pelo contrário, essa atitude é enquadrada como pecado: “e que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.” (2 Coríntios 12.21 – Grifos meus – Cf. Gálatas 5.19; Colossenses 3.5). Todas as palavras grifadas apontam para um uso errado da sexualidade. Observe a ênfase no uso de três palavras diferentes para enquadrar tais práticas! Isso mostra uma preocupação grande com os absurdos praticados e o quanto desagradam a Deus.

A menção positiva e o incentivo que vemos na Bíblia é ao casamento como algo vindo de Deus para a bênção do ser humano. O uso da sexualidade é abençoado – apenas – dentro dele: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. ” (Hebreus 13.4). Observe que se o matrimônio é digno de honra, as outras formas de união entre o casal que estão fora do padrão de Deus são desonrosas, o que é claramente apontado pelo trecho “porque Deus julgará os impuros e adúlteros”. O casamento é digno de honra porque é instituição divina. As outras formas de união são invenções humanas e visam agradar somente ao desejo pecaminoso do coração humano.

Assim vemos que está bastante claro que o mundo não tem razão em sua posição sobre o sexo fora do casamento, nem aquilo que os nossos hormônios nos dizem tem razão. A razão está na Bíblia Sagrada e, conforme foi demonstrado acima, ela não apoia o sexo fora da união do casamento, ou seja, se quer manter um namoro santo, deve se guardar para desfrutar a vida sexual dentro daquilo que Deus nos orienta em Sua Palavra.

Se não estão aguentando a pressão, se estão, como Paulo disse “abrasados”, então é melhor que assumam a sua responsabilidade um com o outro e se casem.

Antes de terminar, já ia me esquecendo, aos que argumentam que o amor é o mais importante e que o papel só atrapalha, digo que se o amor é realmente o mais importante na relação é natural o desejo de se compromissarem perante a lei e perante Deus. Quando não há o desejo desse compromisso, o que está em foco não é o amor, mas sim o desejo egoísta de se aproveitar da outra pessoa de alguma forma. Como bem disse Paulo:

 “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. ” (1 Co 13. 4-7).

O verdadeiro amor faz a vontade de Deus!

Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta?


Fonte:
https://www.esbocandoideias.com/2014/01/namoro-cristao-6-sexo-no-namoro-pode-ou-nao-pode-segundo-a-biblia.html