quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A ORDENAÇÃO DE MULHERES É OU NÃO ACEITA POR DEUS?


A ORDENAÇÃO DE MULHERES É OU NÃO ACEITA POR DEUS?
POR ROSIVALDO SILVA SANTOS


 A ordenação de mulheres é ou não aceita por Deus?
A ordenação de mulheres é ou não aceita por Deus?


Uma questão que realmente divide opiniões entre as denominações é a ordenação pastoral de mulheres para o ministério. Seria isso uma prática aprovado por Deus? Quais argumentos nós podemos apresentar para defender ou abominar essa prática? Neste estudo falaremos sobre este importante assunto.

ORDENAÇÃO FEMININA UMA PRÁTICA APROVADA POR DEUS

Partindo da posição que acredita ser a ordenação feminina uma prática aprovada por Deus damos quatro argumentos:

1) Em Efésios 4.11 nos é dito que pastor é um dom ministerial dado unicamente por Deus. Seminários teológicos não formam pastores, apenas contribuem para o crescimento intelectual destes. A igreja pode nomear pastores, mas não pode dá-lhes a vocação para exercer esse ministério.

Apenas Deus pode conceder ao indivíduo essa sagrada vocação. Já que apenas Deus pode chamar pessoas para o pastorado o fato de vermos mulheres comprovadamente capacitadas para o pastoreio não seria uma clara evidência de que Deus aprova tal prática? Cremos que sim.

2) O fato de o apóstolo Paulo ter feito claras proibições da ordenação feminina em apenas duas das suas treze cartas (I Timóteo 2.12/ I Coríntios 14.34,35), leva-nos a compreensão de que essa proibição se aplica apenas às duas igrejas receptoras das suas cartas.

Isso pelo fato de que tanto em Éfeso como em Corinto as mulheres pagãs exerciam a maior autoridade na adoração a falsa deusa Ártemis. Paulo restringiu apenas as mulheres de Éfeso quanto à questão do ensino, mas em Apocalipse vemos uma mulher exercendo o ensino (veja Ap. 2.18-20).

A cidade de Éfeso era conhecida por seu templo a Ártemis, a falsa deusa greco-romana. As mulheres eram autoridade na adoração a Ártemis, permitir que elas liderassem na igreja seria uma forma de promover certo escândalo ao cristianismo que nascia debaixo de perseguidora opressão.

Paulo tomou todo cuidado com os possíveis escândalos que poderiam ser causados na igreja, por isso tanto ordenou o uso do véu por parte dessas mulheres quanto proibiu que elas exercessem autoridade. Paulo mesmo disse que os cristãos deveriam se portar de modo que não causassem escândalos nem aos judeus (eles eram totalmente contrários à liderança feminina) e nem aos gregos (estes achavam que se uma mulher exercesse liderança na igreja não havia muita diferença entre cristianismo para paganismo).

Confira I Coríntios 10.32,33: “Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus. Também eu procuro agradar a todos de todas as formas. Porque não estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos”.

3) Na igreja de Tiatira havia liderança feminina, a repreensão de Jesus Cristo não foi ao fato de haver liderança feminina na igreja, mas ao fato de ela está usando a autoridade de líder para ensinar o povo à prostituição e ao consumo de comidas sacrificadas aos ídolos (Apocalipse 2.18-20). Se a liderança feminina fosse reprovada por Deus Jesus Cristo haveria usado aquele momento para repreender a igreja por tê-la posto numa posição de liderança, Ele não o fez.

4) Em Romanos 16.1-7 Paulo faz profundos agradecimentos a pessoas que foram seus auxiliares no exercício de propagar o evangelho e apoiar as igrejas plantadas. Dentre as pessoas que ele agradeceu aparece várias mulheres. Neste texto Paulo elogia o trabalho delas e as põe em pé de igualdade com os homens ali descritos.

Concluímos, portanto acreditando que as bases bíblicas apresentada são suficientes para nos conceder respaldo para o pastoreio feminino, ademais, em sua promessa Deus disse que derramaria seu Espirito sobre homens e mulheres na mesma proporção (Joel 2.28,29) e ao ressuscitar Jesus apareceu primeiro a uma mulher (João 20.13-18). Que Deus levante homens e mulheres para que a salvação do Senhor alcance todas as fronteiras da terra.




VIDA CRISTÃ ABUNDANTE (1ª Parte)

Vida Cristã Abundante (1ª parte)

Ter, 30/07/2013 por Antonio Gilberto

Apocalipse 11.1 afirma: “E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara: e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram”. Essa expressão subtende níveis de vida espiritual. Deus deseja que vivamos uma vida cristã abundante (Jo 10.10; 7.38,39; Ef 5.18-21).

Ezequiel 47.5 fala das águas que “eram profundas; águas que se deviam passar a nado; ribeiro pelo qual não se podia passar”. Deus quer que cheguemos a esse nível em nossa vida espiritual. Ele deseja que vivamos uma vida cristã abundante, profunda, frutífera, vitoriosa em Cristo.


O Crente e a Salvação

Em Tito 2.11, vemos que a sa1vaçao pela graça de Deus é anunciada para todos os que quiserem. Em Tito 3.4,5, aprendemos que a salvação é recebida (“nos salvou”, v5). E em Hebreus 6.9, lemos que a salvação traz consigo muitas riquezas. O escritor bíblico fala de “coisas que acompanham a salvação”. Há bênçãos de Deus contínuas para aqueles que estão em Cristo.

E por falar em salvação, devemos nos lembrar da nossa responsabilidade de proclamá-la. O crente deve falar da salvação em Cristo todos os dias (Sl 71.15).


O Crente e a Palavra de Deus

Se queremos ter uma vida cristã abundante, devemos meditar na, obedecer a e viver a Sagrada Escritura. A Palavra de Deus é “lâmpada para os meus pés” (isto é, agora) e também “luz para o meu caminho” (isto é, minha vida em continuação) (Sl 119.105).

Em Salmos 119.11, lemos que a Palavra de Deus nos guarda do pecado (e não no pecado). A Palavra de Deus “é viva e eficaz” (Hb 4.12). Ela é poderosa (Jr 23.29).

Todo crente deve ler a Bíblia todos os dias se quer crescer em Deus (Dt 17.18,19; Js 1.7; Ne 8.18; Sl 1.2; At 17.11).

O crente deve ter o conhecimento da Palavra de Deus (no seu intelecto) e o apego e obediência à Palavra (no seu coração) (Jo 8.32; Hb 8.10; Hb 10.16).


O Crente, a Oração e o Jejum

1) O crente deve perseverar em oração, sem desfalecer (Lc 18.1).

2) Se você é um santo do Senhor, então ore! (Sl 32.6).

3) Efésios 6.18 nos mostra como deve ser nossa vida de oração:

a) Oremos sempre (“orando em todo o tempo”).

b) Oremos diversamente. Há muitas formas de oração a Deus (“com toda oração e súplica”).

c) Oremos “no Espírito”. Isto é, oremos através do Espírito Santo. Em outras palavras: não se consegue, sozinho, orar mesmo. Orar mesmo, só com a ajuda e a agência do Espírito Santo dentro de nós (Rm 8.26,27; Jd v20).

d) Oremos vigiando (“e vigiando nisto”). Isto é, oremos em estado de alerta espiritual, porque há um Diabo contra a oração, e contra quem ora.

e) Oremos com perseverança, sempre continuando (“com toda a perseverança e súplica”).

f) Oremos com amor, sem discriminação; oremos até mesmo pelos nossos oponentes (“por todos os santos”).


O Crente Deve Orar Cada Dia

a) Salmos 88.9:  “Tenho clamado a Ti todo o dia”.

b) Disse Jesus “quando orares”, e não “se orares” (Mt 6.6).

c) Disse Jesus “quando jejuares”, e não “se jejuares” (Mt 6.12).


O Crente e o Espírito Santo

a) O Espírito Santo age na conversão do pecador e na vida cristã subsequente (Jo 3.3-8; 16.8-11; 14.16,17,20; Rm 8 [todo]; 1Jo 4.1).

b) O batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.5; 2.1-4,38; 10.44-46; 19.2-7).

c) Os dons do Espírito Santo (1Co 12.1-11,28-31; 14 [o capitulo todo]; Rm 12.6-8).

d) A vida do crente é sempre avivada e renovada no Espírito Santo (2Co 4.16; Tt 3.5; Ef 5.18-21). 2 Timóteo 1.6 afirma “que despertes”. No grego, é “ana/zoo/pireo”, que é “reaviva em ti o fogo do Alto".


O Crente e o Cuidado Com a Sua Fé

a) Hebreus 11.6: “Sem fé é impossível agradar a Deus”.

b) Romanos 1.17 : “O justo viverá da fé”.

c) Mateus 17.20: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda...”.

d) Lucas 8.25: “Onde está a vossa fé?”.

e) Marcos 11.22: “Tende fé em Deus”.

f) Romanos 4.20: Abraão “foi fortificado na fé, dando glória a Deus”.

g) Hebreus 11.4-39: “Pela fé (...)”. Todos os homens e mulheres de Deus, referidos em Hebreus 11, tiveram um traço espiritual comum entre eles e Deus: a fé (“pela fé”).


O Crente e a Doutrina Bíblica

a) A doutrina é a base fundamental e inicial em que a igreja deve apoiar-se (At 2.42).

b) Jesus levou aproximadamente um terço do Seu ministério terreno doutrinando (Mt 4.23; 9.35; Mc 14.49 – Nestas três passagens, “ensinando” e “doutrinando”, literalmente).

c) Sobre a igreja e a doutrina (At 5.42; 1Tm 4.6,16; 2Tm 4.2; Tt 1.9; 2.1), se na igreja houver omissão e/ou corrupção na doutrina haverá também corrupção no culto, nos seus elementos e no seu conteúdo.


O Crente e a Sua Santificação

a) Há a santificação posicional do crente (a santificação “em Cristo”: 1Co 1.2; 6.11; Fp 1.1; 3.15; C1 2.10; Hb 10.10).

b) Mas há também a santificação subjetiva do crente, isto é, sua santificação pessoal e progressiva, no seu viver diário, aqui e agora (Lv 20.7; 11.44; Lc 1.75; 2Co 7.1; 1Ts 5.23; 1Pe 1.15,16; 2Co 3.17,18; Hb 10.14 [ver no grego]; 12.14; Fp 3.12; 1Jo 1.7,9; cf. Ez 24.13).

c) O crente deve viver em santidade e justiça cada dia (Lc 1.75).


O Crente e Sua Adoração ao Senhor

Sobre o nosso culto ao Senhor:

a) Devemos louvar e adorar ao Senhor (2Cr 29.30).

b) O culto depende de haver sacrifício (2Cr 29.27 c/c Rm 12.1).

c) Cultuar a Deus conduz-nos à vitória (1Cr 17.16-18.1; ler também Salmos 95.6; 96.1-9; e Isaías 43.21).

d) Deus busca primeiramente adoradores, antes da adoração (Jo 4.23).

e) O crente deve adorar ao Senhor em cada dia (Sl 145.2; 61.8; 96.2; 2Cr 8.14).


O Crente e o Trabalho Para Deus

Aqui vemos o crente como servo do Senhor; é o crente e sua diaconia. O crente torna-se filho de Deus pela fé (Jo 1.12,13) e torna-se servo de Deus por amor (2Co 4.5; Êx 21.2-6; Dt 15.16,17). É próprio do amor servir. Quem serve pouco é porque ama pouco. A oração do crente como servo de Deus deve ser: (1) Faz-me um servo BOM; (2) Faz-me um servo FIEL; (3) Faz-me um servo SANTO; (4) Faz-me um servo HUMILDE.

a) O crente e sua mordomia cristã como servo de Deus – De tudo o que somos e temos, somos apenas mordomos (=administradores); o dono mesmo de udo é Deus (Lc 12.42-48; Rm 12.14; 2Co 5.10).

b) Devemos observar: (1) a mordomia do SER inteiro do crente (espírito, alma e corpo) para com Deus; (2) a mordomia dos BENS pessoais do crente para com Deus; (3) a mordomia do TEMPO do crente para com Deus; (4) a mordomia dos TALENTOS do crente para com Deus; (5) a mordomia das FINANÇAS do crente para com Deus (1Cr 29.5; Ml 3.8-10).

c) Mais referências sobre o crente como servo: Mt 24.45-51; 1Co 9.19-23; 4.2; 15.58; Ef 2.10; 2Tm 2.21; 3.17; Fp 2.5-7; Rm 12.1,11; 15.2).

d) O Senhor Jesus como servo (Is 42.1-7; Mt 20.28; Jo 13.1-16 – e, pouco antes, como “rei”, em João 12.13,15). Em Filipenses 2.3-11, vemos Seu supremo exemplo como servo.

e) O crente, como servo, deve trabalhar para o Senhor todos os dias. Em Mateus 21.28, lemos “vai trabalhar hoje na minha vinha”.

Daremos uma breve pausa no assunto aqui e, na segunda parte, falaremos sobre crescimento e maturidade.


Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/50/vida-crista-abundante-(1%C2%AA-parte).html

VIDA ABUNDANTE (4ª PARTE): TIPOS DE OVELHA

         VIDA ABUNDANTE (4ª PARTE): TIPOS DE OVELHA

Seg, 30/09/2013 por Antonio Gilberto

Antes de entrarmos no tópico sobre os tipos de ovelhas, faltou mencionar nessa série de estudos sobre a vida cristã abundante um sinal ou marca dessa vida abundante: a solidariedade cristã. É a filantropia,  o altruísmo, a assistência social (At 4.32-35; 11.27-30; Rm 12.10; 15.2; 1Co 10.24; Fp 2.3,4; 1Jo 3.17).

Vejamos agora os tipos de ovelhas problemáticas à luz da Bíblia.



Sete Ovelhas Problemáticas

Há diferentes tipos de ovelhas em qualquer rebanho, assim como há diferentes tipos de obreiros no ministério. Cada tipo de ovelha requer cuidados específicos da parte do seu pastor ou dirigente. A ovelha boa é vista em João 14.27,29 e Salmos 23. A ovelha boa não apresenta problemas para si, nem para o seu pastor. A ovelha boa apenas requer do seu pastor ou dirigente alimentação, proteção, cuidado, contato e administração.

A ovelha problemática é vista em Ezequiel 34, onde se apresentam sete tipos de ovelhas problemáticas, em má situação:

1) A ovelha “fraca" (v4) – São os débeis espirituais, sem forças para resistir, sem forças para lutar, sem forças para vencer. São crentes sempre infantis. Aborrecem-se por tudo. São "carnais", conforme 1 Coríntios 3.

2) A ovelha “doente” (v4) – São os acamados espirituais. O termo original indica um estado doentio crônico espiritualmente.

3) A ovelha “quebrada” (v4) – São os mutilados espirituais, com feridas abertas, aleijados espirituais, “acidentados” espirituais.

4) A ovelha “desgarrada” (v4) – São os que deixaram o caminho do Senhor, os desviados.

5) A ovelha “perdida”  (v4) – São os que estando na igreja nunca nasceram de novo (Ex 12.38; Nm 11.4; 1Co 15.34; Jo 2.23-25).

6) A ovelha “gorda” (v16) – A ovelha “gorda” parece uma ovelha boa, mas não o é. São os crentes auto-suficientes espirituais. De nada necessitam, sabem tudo, podem tudo. Ovelha “gorda” à custa de quê? Ver, por exemplo, Levítico 3.16.

7) A ovelha “forte” (v16) – A ovelha “forte” parece uma ovelha boa, mas também não o é. São os violentos, os truculentos, os “atacantes”, os durões, os provocadores, os inflexíveis dentro da igreja. São os “guerrilheiros espirituais” (Mc 9.38). Ora, guerrilha não é guerra convencional; é combater o mau combate, e não o “bom combate” (2Tm 4.7). Veja o que diz a Bíblia acerca desses “fortes" em Salmos 78.31 (ARC).


Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/53/vida-abundante-(4%C2%AA-parte):-tipos-de-ovelha.html