quinta-feira, 27 de agosto de 2015

“A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS”






ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical



A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS


Texto Áureo:

Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção.”

(2 Pedro 2. 12)



Verdade Prática:

O ensino da Palavra de Deus, de modo cuidadoso, pode evitar que a corrupção domine os corações dos salvos.



Leitura Bíblica em Classe
Lucas 23. 44 – 50



Objetivo Geral: - Descrever a corrupção dos últimos dias.



 Objetivos Específicos: -

1.         Pontuar as características dos tempos trabalhosos.

2.  Apresentar o apóstolo Paulo como exemplo de obreiro em tempos difíceis.

3.     Conscientizar os alunos acerca do valor do ensino bíblico nesses tempos trabalhosos.


Introdução: -   Vivemos dias difíceis, dias trabalhosos (II Tm 3. 1), em que o mundo sofre uma multiplicação do pecado (Mt 24. 12) e, como consequência disto, só se vê aumentar o sofrimento do gênero humano, a sua progressiva decadência moral e espiritual, decadência esta que não consegue nem de longe ser restringida pelo fenomenal desenvolvimento tecnológico-científico que também tem ocorrido no presente tempo.


CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES


"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobreviverão tempos trabalhosos" (II Tm 3:1) - O apóstolo Paulo, em sua afirmação a seu filho na fé, Timóteo, já no ocaso da sua vida, quando estava preso em Roma, na sua segunda prisão, faz questão de relembrar que a Igreja passaria por momentos difíceis, que ainda não tinham chegado no tempo do apóstolo, o que nos mostra claramente que Paulo não se referia, em absoluto, ao período de perseguição que se apresentava naquele instante, desencadeada por Nero, a primeira das "dez grandes perseguições" que haveria contra a Igreja durante o Império Romano (os "dez dias" de Ap 2: 10). O apóstolo apontava para um período futuro na história da Igreja em que os tempos seriam "trabalhosos".
Ao que parece estamos vivendo aqueles "últimos dias" referidos por Paulo, pois analisando com cuidado as palavras de Paulo podemos observar que os "últimos Dias" da história da Igreja, aqui na Terra, têm características diferentes dos "tempos trabalhosos" enfrentados por esta mesma Igreja em outros períodos da História, no passado, de forma especial, até o advento do chamado Tempo Pós-Moderno.
Nos "tempos trabalhosos" dos "últimos dias" Paulo não se refere a perseguições, mártires, prisões, mas fala de convulsões internas. O perigo estaria nessa época dentro ou no seio da própria igreja local.
Esses "tempos trabalhosos" seriam caracterizados por um período de Apostasia cada vez mais intenso, bem como de uma crescente corrupção moral. Conforme a leitura Bíblica deste estudo, Paulo enumera cerca de vinte diferentes aspectos da reprovação que iria caracterizar uma boa parte das lideranças da "Igreja", para depois afirmar que "...os homens maus e enganadores irão de mau para pior, enganando e sendo enganados" (II Tm 3:13). Assim, olhando para a Bíblia, e olhando para o chamado "mundo evangélico" temos a impressão de estarmos vivendo aqueles últimos dias referidos por Paulo.
Nestes "últimos dias", o mundo tem menos acesso a Deus, porque o que impede a comunicação entre Deus e os homens é o pecado (Is 59. 2) e estes "últimos dias" são dias em que o pecado está aumentando sobremaneira (Mt 24.12). Até mesmo as pessoas que tiveram um contato com o Salvador Jesus, que, uma vez receberam o amor de Deus derramado em seus corações (Rm 5. 5), terão este amor esfriado, perderão este sentimento.
Nestes "últimos dias", o desamor é uma constante e, em virtude disto, os dias são repletos de violência, pois a vida humana é vilipendiada, já que não há amor a Deus e, consequentemente, não há amor ao próximo. O homem é menosprezado e se desenvolve, entre os homens, uma verdadeira "cultura da morte".
Nestes "últimos dias", multiplica-se o pecado e, com ele, multiplicam-se os problemas. Sem dar guarida a Deus e ao seu amor, a humanidade acaba correndo de um lado para outro, como ovelhas desgarradas que não têm pastor (Mt 9. 36), sem direção, sem qualquer orientação, o que faz com que surjam inúmeros problemas.
Nestes "últimos dias" está acontecendo um alto grau de ferocidade entre as pessoas. Com efeito, sendo o desamor a tônica do relacionamento entre os homens, pois o próprio apóstolo Paulo, ao descrever os últimos dias, diz que seriam dias em que os homens seriam amantes de si mesmos, sem amor para com os bons (II Tm 3. 2,3).
Assim, são pessoas que só pensam em si próprios e cria condições múltiplas para se servirem do próximo, aproveitarem-se dele e o explorarem o máximo possível. Em virtude desta "ferocidade humana", vivemos dias furiosos, ou seja, dias em que o individualismo, o egoísmo, a vileza com que o homem é tratado faz com que as pessoas se tornem desconfiadas, desacreditadas umas das outras, comportamento que prejudica todo e qualquer relacionamento. A consequência disto é a expansão do ódio, da raiva, da ira. As pessoas agem em relação às outras como se estas fossem, há muito, suas inimigas. Vivemos a época da insegurança e do medo indiscriminados.
Nestes "últimos dias", o homem não tem a menor preocupação em prejudicar o outro, desde que isto lhe seja conveniente e contribua para que atinja os seus objetivos, objetivos estes que dizem respeito somente a si próprio. A ganância, o prazer, o bem-estar próprio, a satisfação do seu ego, é só isto que é estimulado, incentivado e almejado pelo homem dos últimos dias.
Vivemos dias em que, mais do que nunca, como afirmava o filósofo inglês Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem" e toda a ferocidade humana é revelada ao seu próximo. Por isso, os homens são desobedientes a pais e mães, ingratos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, cruéis, obstinados e orgulhosos (II Tm 3:2 - 4).
Nestes "últimos dias", têm surgido no meio do povo de Deus, enganadores, pessoas que, tendo aparência de piedade, negam, com seus atos, a eficácia dela (II Tm 3. 5).
Os “últimos dias”, dizem-nos Pedro e Judas (II Pe 3. 3 e Jd. 18), são dias em que surgem os falsos mestres, que são os condutores de muitos pelo caminho da apostasia, ou seja, do afastamento deliberado da sã doutrina, do desvio espiritual.
Estes "últimos dias" são dias em que os cristãos são tratados como mercadorias, em que há a mercantilização da fé, em que muitos se levantam não para servir a Deus, mas para levar os salvos ao seu próprio serviço, num ultraje nunca antes visto em toda a história da humanidade.
São dias de proliferação de falsas doutrinas, de doutrinas de homens e de demônios, de lutas pelo poder eclesiástico, de escândalos, onde há uma amizade com o pecado e com os deleites humanos e total menosprezo à santidade, à pureza e à sinceridade no propósito de adorar o Senhor.

I.   CARACTERÍSTICAS DOS TEMPOS PÓS MODERNOS 
A humanidade experimentou, ao longo de sua história, diferentes momentos, com características bastante específicas que contribuíram para distinguir de forma clara uma época da outra. Basicamente, a história humana tem sido dividida em "idades", a saber:
a)   Idade Antiga ou Antiguidade - que é o período que vai desde a descoberta da escrita até o ano de 476, quando Roma foi invadida e destronado o seu último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo. É o período em que se formam grandes impérios mundiais, em que as civilizações são, principalmente, formadas no Oriente Médio (com exceção de Grécia e de Roma), onde prevalece a mão-de-obra escrava e uma forte influência religiosa, religiões que são politeístas, ou seja, têm vários deuses. A exceção são os hebreus, que cultuam apenas um Deus, e será um hebreu, Jesus Cristo, que mudará radicalmente este mundo antigo. Com a prevalência do Cristianismo no Império Romano, o chamado "mundo antigo" deixa de existir.
b)   Idade Média - que é o período que vai de 476 até 1453, quando os turcos otomanos invadem Constantinopla e põe fim ao Império Bizantino ou Império Romano do Oriente. É o período em que o Cristianismo domina a Europa, principalmente a Igreja Católica Apostólica Romana, que centraliza toda a concepção de vida ou "cosmovisão" do período. No Oriente, o enfraquecimento do Império Romano do Oriente faz com que o cristianismo perca espaço para novas crenças, em especial o Islamismo, que surge entre os árabes, que vão formar um grande império. O contato entre Oriente e Ocidente, a partir das chamadas Cruzadas, expedições em que o Papado tenta reconquistar a Terra Santa, que está nas mãos dos muçulmanos, faz com que haja uma completa transformação no mundo ocidental, com a perda de domínio do Papado sobre os governos europeus e um distanciamento da atividade científica e tecnológica dos princípios religiosos católicos que, aliás, foram vigorosamente combatidos pelo surgimento da Reforma Protestante.
c)  Idade Moderna - que é o período que vai de 1453 até 1789, quando ocorreu a Revolução Francesa. Neste período, cada vez mais a ciência e a filosofia se distanciam dos dogmas religiosos. Chega-se mesmo a entender que há uma oposição entre ciência e fé. O mundo ocidental começa a perder o seu referencial religioso cristão, o que se denominou de "secularização do mundo". A verdade passa a ser procurada na ciência. Este movimento alcança com a Revolução Francesa o seu triunfo.
d)  Idade Contemporânea - que é o período que se inicia em 1789. Neste período surgiram os sistemas filosóficos francamente hostis ao cristianismo e a própria ideia de adoração a Deus. A evolução da ciência e da tecnologia confirmaram esta hostilidade.
Entretanto, o homem, ao confiar na razão, é lançado em um grande número de conflitos e de problemas, inclusive as duas guerras mundiais e a perspectiva de destruição total no período da chamada "guerra fria" (1947-1989). A partir do fracasso da experiência comunista, explicitamente ateia, há uma total descrença na própria ideia de verdade, o que configura o início do movimento considerado como "Pós-Moderno", ou seja, não mais se aceita que a verdade venha da razão, mas se dúvida até de que exista uma verdade.
e)   Pós-Modernidade - é o período da História que veio tomar o lugar do Período Moderno. É o período em que vivemos atualmente, considerado como "últimos dias". Esse período da história do homem teve seu início no final do século 20, quando ocorreu no mundo o avanço de uma mentalidade caracterizada pela demolição dos fundamentos da sociedade ocidental cristã. A caracterização deste período foi marcada com a falência do comunismo, a derrocada do Muro de Berlim e o insucesso dos modelos econômicos, bem como o desenvolvimento da tecnologia e da ciência moderna no afã de resolver os problemas da humanidade.
A Pós-Modernidade não é um movimento organizado, mas uma visão que influencia a academia, a religião, a arte, a cultura e a economia. Neste período, o conceito de certo e errado, antes tidos por altamente definidos, hoje têm sido relativizados, pois o pensamento vigente é de que "o que é certo para mim pode não ser necessariamente certo para você".
Nestes "últimos dias" caracterizados como Pós-Modernos, Satanás tenta destruir os fundamentos bíblicos e depreciar os bons costumes antes reconhecidos pela sociedade. O que se percebe, portanto, é que, nestes "últimos dias", prevalece um pensamento de que não existe sequer a verdade. Tendo, a partir da "modernidade", deixado a própria ideia de Deus de lado, o homem, decepcionado em ter usado em vão a razão, o seu poder de raciocínio para descobrir a verdade e alcançar a felicidade, agora está tentado a achar que verdade não existe, que a própria vida não faz sentido, motivo pelo qual se deve aproveitá-la ao máximo no aqui e no agora.
O mundo em que vivemos é um mundo descrente, que não pensa em Deus nem em algo que vá além do que se vê, do que se observa no mundo presente. É este mundo que deve ser evangelizado pela Igreja.
Nestes "últimos dias" dos "Tempos Trabalhosos" da Igreja, neste período do Pós-Moderno, Satanás está envidando esforços no sentido de concretizar a integração entre a Igreja e o Mundo, entre o Reino da Luz e o reino das trevas. Para que isto aconteça ele precisa destruir a Identidade da Igreja, como sendo o povo de Deus aqui na Terra, e a Identidade de cada Crente, como sendo "filho de Deus". Neste sentido Satanás trabalha com o objetivo de introduzir o mundo, com todas suas bagagens diabólicas, no seio da Igreja, bem como de atrair a Igreja para as coisas do mundo. Para a consecução dos seus objetivos é preciso diminuir, mais e mais, as distâncias que separam a Igreja do mundo, apagar a linha divisória para que ela possa ser cruzada, despercebidamente, por muitos.
Lamentavelmente, Satanás está obtendo grandes resultados nesta sua maneira de agir. No passado, nos primeiros momentos, ou séculos, dos "tempos trabalhosos", ele usou os inimigos dos cristãos para atacarem a Igreja de fora para dentro, porém não deu certo.
Entretanto, neste período da história em que vivemos, chamado de Pós-Moderno, sua tática mudou. Primeiro ele infiltrou seus agentes, travestidos de obreiros, para enganar os inocentes que não se dedicam ao conhecimento da Palavra de Deus. Estes agentes de Satanás, não são outros senão aqueles que Paulo, por inspiração do Espírito Santo, previu que viriam nos "últimos dias" e enumerou cerca de vinte aspectos negativos pelos quais eles poderiam ser identificados, conforme podemos ver na leitura bíblica em classe.
Por incrível que pareça estes homens desqualificados poderá se encontrar entre nós, no meio do Povo Evangélico, em posições de liderança. Paulo disse "haverá", apontando para o futuro, para os "últimos dias".
A arma que o cristão deve usar nestes últimos dias, para atacar os terríveis tempos que vivemos é a "espada do Espírito", ou seja, a Palavra de Deus. Assim como Jesus lutou contra o adversário fazendo uso desta arma, a única arma de ataque da armadura do cristão (Ef 6. 17b), também não podemos, nos dias difíceis, abrir mão de usar esta arma. Não é por outro motivo que se tenta tanto desacreditar as Escrituras ou impedir que elas estejam nas mãos, mentes e corações do povo de Deus.

01) Uma sociedade centrada no homem - É o que chamamos de Antropocentrismo, ou seja, o homem colocado no centro dos conhecimentos. A sociedade pós-moderna tem como base a célebre declaração de que "o homem é a medida de todas as coisas". Isto pressupõe a predominância da filosófica humanista que o coloca como o centro do Universo, em flagrante contraste com o ensino bíblico de que todas as coisas foram criadas para a glória de Deus (Sl 73:25; I Co 10:31; 1 Pe 4:11).
O mundo lá fora, ou a sociedade dos homens, rejeitou o Teocentrismo, ou seja, Deus como o centro do Universo, e que, em torno dEle, e sob o seu comando as coisas acontecem. No mundo antropocentrista, predomina a força do homem e tudo gira em torno daquilo que o homem é, que o homem tem, e que o homem pode. "É possível, mesmo na igreja local, encontrar pessoas que pregam um "evangelho" que vise satisfazer a audiência, desejosa de ter riquezas e uma vida sossegada. Títulos têm valido mais que o caráter dos obreiros, valorizando o "ter em detrimento do ser" (Ensinador Cristão).
Está escrita em 1 Co 3. 5 -7 a recomendação Bíblica de que a Igreja não vive em função do homem, mas de Deus, ou seja, vive sob o regime do Teocentrismo. Na Igreja ainda prevalece aquele princípio estabelecido por Jesus quando disse: "...porque sem mim nada podeis fazer" (João 15:5).
Sejamos vigilantes, pois Satanás trabalha dia e noite para descaracterizar a Igreja, como Igreja, e fazer dela uma sociedade de homens, tendo o homem no seu centro, e, assim, fazer a Integração entre a Igreja e o Mundo, apagando as diferenças existentes entre estes dois povos. Portanto, o maior desafio enfrentado pela Igreja, nestes "últimos dias", conhecidos como Pós-Modernos, é não permitir que Satanás destrua sua Identidade a qual a caracteriza como sendo uma "...Igreja gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5:17).
2)  Uma sociedade centrada no relativismo - Outro aspecto do período Pós-Moderno é o relativismo. Sob essa ótica não há lugar para os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus, válidos para "todas as pessoas, em qualquer época e em todos os lugares".
O valor absoluto e imutável da Palavra de Deus é qualificado como impróprio por aqueles que vivem ao bel-prazer de suas concupiscências e são prisioneiros do contexto e das convenções sociais do momento.
O relativismo é uma das vãs filosofias que nestes tempos do pós-moderno, procura justificar o comportamento pecaminoso e antibíblico daqueles que não são guiados pelo Espírito Santo.
Segundo o relativismo nada pode ser definitivamente certo, pois, a verdade está sujeita a fatores aleatórios, ou subjetivos. Assim, os princípios éticos e morais variam de lugar para lugar, pois, estão sujeitos às circunstâncias culturais, políticas e históricas. É claro que o Relativismo contrasta com as verdades proclamadas pela Bíblia Sagrada.
A Bíblia fala de valores absolutos e imutáveis válidos e aplicáveis em qualquer parte da Terra, pois, a Doutrina Bíblica se apoia em dois princípios: Imutabilidade e Universalidade. Por estes dois princípios a doutrina não sofre a ação do tempo e nem do espaço.
Pelo princípio de Imutabilidade significa que nós estamos ensinando, hoje, a mesma doutrina Bíblica que os Apóstolos ensinaram. Ela não mudou e nem mudará. Ela é verdadeira e absoluta.
Pelo Princípio da Universalidade, onde houver um homem, em qualquer lugar da terra, a doutrina bíblica é válida para ele. O que a Bíblia definir como sendo pecado, será pecado em toda a Terra. Assim, os princípios éticos e morais que o relativismo afirma mudar de lugar para lugar, pela Bíblia eles são imutáveis.

I.   OS TEMPOS TRABALHOSO

1)   Nos últimos dias (v. 1) Paulo faz uma lista com as características dos falsos mestres, homens sem Deus, Vejamos algumas: (são vinte características ao todo).

a)           Amantes de si mesmos. Buscam os próprios interesses

b)           Avarentos. São amantes do dinheiro, fruto do seu egoísmo.

c)            Presunçosos, soberbos. São homens cheios de orgulho, de arrogância, que se julgam superiores aos outros

d)           Blasfemos. Blasfêmia é ofensa verbal a Deus. Não tem perdão. Mt 12. 31.

e)      Desobedientes a pais e mais e ingratos. São péssimos exemplos na família, pois não honram seus pais e mães. São ingratos com Deus, os pais, os amigos, à igreja e todo ministério.

f)             Profanos e sem afetos natural. São homens que não sabem amar, por isso não respeitam as coisas sagradas.

g)     Irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes e cruéis. Nunca estão dispostos a perdoar e se reconciliarem. Comentem o crime de calúnia. Nas igrejas, esse crime é ignorado. Não sabem conter-se, não tem autocontrole, nem domínio próprio. São pessoas impiedosas, desumanas.


2)          Falsa aparência (v. 5) – Muitos vão à igreja, tem o linguajar de crente, se vestem como crentes, porém suas atitudes não condizem com a Palavra de Deus


 SÍNTESE DO TÓPICO I- O Apóstolo Paulo descreveu as características malévolas dos dias trabalhos.


II.       PAULO, UM EXEMPLO DE OBREIRO EM TEMPOS DIFÍCEIS

1.           Um obreiro exemplo (v. 10) – Paulo exorta Timóteo a fim de que ele perseverasse na são doutrina e sempre procurasse pregar a Palavra de Deus em todas as ocasiões.

2.           Modo de viver. – Paulo não somente ensinava, mas sua vida era um testemunho vivo do poder transformador do Senhor Jesus Cristo. E com toda autoridade, ele podia afirmar: “Sede também meus imitadores...” (Fp 3. 17).

3.           Intenção, fé, longanimidade e amor. A Intenção de Paulo era promover o Evangelho de Cristo, e não se promover. Seu desejo era ganhar almas para Cristo. Ele era um homem de fé, longânimo, e cheio de amor pelas almas perdidas e pelos fracos. (I Co 13).



      SÍNTESE DO TÓPICO II: - O Apóstolo Paulo é um exemplo de vida piedosa exemplar para vivermos esses dias trabalhosos.


III.     O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS


1.           O valor do ensino bíblico. Na atualidade é imprescindível que os líderes invistam recursos e tempo no ensino da Palavra de Deus. Somente o ensino ortodoxo [bíblico fiel aos princípios] conduz o homem à santidade e à santificação (Sl 119. 105; Rm 15. 4; 1 Co 4. 17).

2.           Combatendo o “espírito do Anticristo” com a Palavra de Deus. – Embora sabemos que o Anticristo ainda não está no mundo, mas muito de seus seguidores já se encontram em plena atividade, inclusive realizando sua obra satânica de oposição a Cristo e a sua Igreja, (I Jo 2. 18). “Instrumentos” utilizados por Satanás nesses últimos dias contra a Igreja do Senhor Jesus Cristo:

a)       O Relativismo. Ensina que tudo é relativo, inclusive a Verdade.

b)          Leis infames. Leis que criminalizam e preveem a prisão daqueles que usam textos da Bíblia para falar contra o homossexualismo. Leis que querem legalizar o uso de drogas e a prática do aborto e etc.
                         
3.           A Palavra de Deus e seus referenciais éticos.  As leis de muitos países favorecem a imoralidade e a falta de ética na sociedade. Muitas delas são estabelecidas sob a escudo de filosofias materialistas, relativistas e pluralistas. - A Palavra de Deus, todavia, traz em seu âmago referenciais éticos e morais para a plena felicidade das famílias em qualquer civilização.



     SÍNTESE DO TÓPICO III: -  O ensino da Palavra de Deus tem valor de combater o “espírito do Anticristo” e promover os referenciais éticos do Reino de Deus.



CONCLUSÃO: - Em dias de multiplicação de iniquidade e de esfriamento do amor por parte de grande maioria de crentes e líderes, deve a Igreja fiel, a Igreja verdadeiramente comprometida com o seu Senhor, apresentar-se em condições de seguir avante no desafio que lhe foi proposto, não desanimando, apesar de verificar que, numericamente, possa estar em desvantagem e que muitos, a grande parte daqueles que cerraram fileiras juntamente com elas, venham, em virtude da multiplicação do pecado, traí-la e mudar de lado.




Bibliografia –


http://www.missaoanovajerusalem.com.br/
Revista Bíblicas – A Igreja e o seu Testemunho
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD.

                                                                    Lição Elaborada pela Professora,
                                                       Pastora, Maria Valda
Pastora da: ADMEP
Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra