GOVERNO IGNORA DECISÃO DO CONGRESSO E TENTA OBRIGAR O ENSINO DA
IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS
A questão
em torno da ideologia de gênero, uma das plataformas mais ousadas e importantes
dos ativistas gays, foi recusada como política nacional de ensino em 2014 pelo
Congresso Nacional, porém o Ministério da Educação (MEC) vem ignorando essa
determinação e vem exigindo que os estados e municípios instituam essa matéria
no currículo escolar.
A
ideologia de gênero, em resumo, prega que a identidade sexual de uma pessoa
seja construída a partir de suas experiências sociais, culturais e afetivas, e
não a partir de sua constituição biológica. Na prática, isso significa dizer
que, se implementada nas escolas, os alunos passariam a aprender que ser homem
ou mulher é uma escolha pessoal, devendo assim, decidirem como querem ser
tratados.
De acordo
com denúncia feita pelo deputado federal Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF), o MEC
vem exigindo que o ensino da ideologia de gênero seja implementado nas escolas
municipais e estaduais até o fim de junho.
Em um
discurso no plenário da Câmara, Izalci apresentou um requerimento, apoiado por
outros 13 deputados, para cobrar explicações oficiais ao ministro da Educação,
Renato Janine Ribeiro, a respeito de documentos elaborados pelo Fórum Nacional
de Educação, que estão orientando a elaboração dos planos estaduais e
municipais, com a afirmação de que a ideologia de gênero é obrigatória.
Essa
postura do governo federal desobedece a determinação do Congresso Nacional em
2014, que retirou do Plano Nacional de Educação (PNE) todas as menções à
ideologia de gênero como uma meta da educação brasileira. Na ocasião, ficou
estabelecido que até o fim de junho de 2015, cada um dos 27 Estados, Distrito
Federal e os 5.570 municípios aprovem planos próprios, seguindo as bases
primárias definidas pelo PNE.
“A
ideologia de gênero, contrariamente ao que dizem seus ativistas, não tem por
finalidade combater a discriminação contra minorias. Ela tem origem no
movimento marxista e tem por finalidade abolir a instituição familiar da
estrutura social. É doutrina de Marx a noção de que a primeira de todas as
opressões é constituída pela própria família, e que, sem a abolição da família,
não poderá ser levada adiante a revolução comunista. Esta doutrina foi
claramente exposta no último livro escrito por Marx, intitulado ‘A Origem da Família, da Propriedade e do
Estado’, finalizado postumamente por [Friedrich] Engels”, afirmou o
especialista Alberto Monteiro.
As
críticas à proposta de ensino da ideologia de gênero nas escolas são
abrangentes. A educadora Leonice da Paz, presidente da Associação Marchadoras
de Jesus, afirmou que a educação sexual e a diversidade devem ser introduzidas
pelos próprios pais, de acordo com suas culturas e crenças: “Não cabe à escola,
apresentar este tema às crianças. Caso esta proposta seja aprovada, isto pode
significar a violação de um direito que é, acima de tudo, da própria família. O
perigo desta proposta está na possibilidade de fazer uma confusão muito grande
na cabeça das crianças. Por trás desta proposta, há com certeza uma psicologia
ativista servindo a uma agenda determinada, transformando crianças em cobaias”,
pontuou, segundo informações do site Guia-me.
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Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/escolas-governo-tenta-obrigar-ensino-ideologia-de-genero-77498.html