sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

“O ARREBATAMENTO DA IGREJA”



ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical


O ARREBATAMENTO DA IGREJA


Texto Áureo:

“Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...].”

 (1 Ts 4. 17)


Verdade Prática:

O Arrebatamento da Igreja será completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados.


Leitura Bíblica em Classe

I Tessalonicenses 4. 13 – 18


Objetivo Geral: - Ressaltar que o arrebatamento da Igreja será a completude da salvação.


Objetivos Específicos: -

1.       Saber que todos os salvos serão arrebatados;
2.       Explicar como se dará o arrebatamento e a se ressurreição dos mortos;
3.       Compreender o que acontecerá antes e depois do arrebatamento.



Introdução: -  Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus – O Arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.


I.         TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS

Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará “nos ares” ou “nas nuvens” (I Ts 4. 17). – O maior acontecimento do mundo no final da “Dispensação da Graça”.


1.       A reunião dos salvos no encontro com Cristo. – O arrebatamento da Igreja é também considerado de “1ª” fase da “Segunda Vinda de Cristo” ou ainda “Primeira Ressurreição”. Nessa ocasião, os fiéis que constituem a Igreja de Cristo serão arrancados da terra e levados para as mansões celestiais. Será invisível para o mundo; somente os remidos poderão completar essa maravilha. Embora Jesus não tenha dito o dia nem a hora, nos deixou sinais ou pistas que evidenciariam a Sua vinda. Muitos cristãos estão desapercebidos, porém está bem próximo a hora em que o Noivo levará a sua Noiva para sempre.

a)       O arrebatamento da Igreja aproxima-se em passo acelerado, (Ap 1. 3b; I Pe 4. 7).
b)       O arrebatamento da Igreja é um mistério só plenamente compreendido quando do ocorrer (I Co 15. 51).
c)       O arrebatamento da Igreja como será:

ü   Ouvir-se-á o brado de Jesus (Jo 14. 3). - Isto tem a ver com a Igreja.
ü   Ouvir-se-á a voz do arcanjo (I Ts 4. 16). - Isto tem a ver com Israel.
ü   Ouvir-se-á toques de trombeta (I Ts 4. 16). - Isto tem a ver com Nações. (Ap 8. 6ss). (Um esboço de Escatologia Bíblica. – Pr. Antônio Gilberto)

ü   Nos ares
Jesus descerá até as nuvens (I Ts 4. 16, 17).

ü   Na terra
Dar-se-á a ressurreição dos mortos justos (I Ts 4. 16), e a transformação dos vivos justos (I Ts 4. 16, 17).
É a redenção do corpo mencionada em Rm 8. 23.
É a continuação da primeira ressurreição. (I Co 15. 23, onde “tagma” no original, indica ordem, fileira, grupo, turma.

d)       O arrebatamento da Igreja --- sua Natureza:

ü   Será secreto para o mundo (Mt 25. 1, 10). Ver a expressão “santa convocação” em Lv 23. 44, que prefigurava este evento. (Vemos que em Levítico, capítulo 23, a Festa das Trombetas vinha muito após a Festa de Pentecoste. Compare o longo intervalo de tempo entre o Dia de Pentecoste e o Arrebatamento da Igreja).  

ü   Será repentino: - Num momento”, I Co 15. 52; I Ts 5. 2 (O ladrão aparece repentinamente). – Seus servos devem espera-lo preparados (Mt 25.10).

2. Quem será arrebatado?Todos os salvos que foram transformados mediante o Novo Nascimento. Todos os salvos subirão para se encontrarem com Jesus no arrebatamento, desde Adão até o último crente que viveu antes do Arrebatamento, assim como todos serão vivificados em Cristo.

a)           Os fiéis ressuscitados ou transformados terão um corpo como o corpo de Cristo (I João 3.2).

ü   Real (Lc 24. 39);
ü   Reconhecível (Lc 24. 31; At 7. 55, 56).


               SÍNTESE DO TÓPICO I:  - Todos os salvos em Jesus Cristo serão arrebatados.



II.       O ARREBATAMENTO E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

1)          A ignorância acerca dos mortos (I Ts 4. 13).A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de Deus, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.  
       
ü   O corpo mortal será relacionado com o corpo da ressurreição como o grão semeado se relaciona com a colheita (I Co 15. 37 – 38); o corpo da ressurreição será incorruptível, gloriosos, poderoso e espiritual (I Co 15. 42 – 44, 49).

Ao fazermos uma leitura atenta das primeiras Epístolas aos Tessalonicenses e Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em Cristo (I Co 15. 12 – 23; 35 – 54); erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus, quem já haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar.  Atualmente, muitos também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele” (I Ts 4. 14). Em outra ocasião Paulo ainda afirma: “... Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15. 20 – 23).


1)           O Arrebatamento da IgrejaA vinda de Jesus, é mencionada 318 vezes no Novo Testamento, se dará em duas fases distintas. A primeira diz respeito ao arrebatamento da Igreja, a segunda, diz respeito à manifestação física e pessoal de Jesus (Ap 1. 7; Judas 14).

2)           O rapto da IgrejaEste momento precioso é um mistério, que só será conhecido quando ocorrer (I Co 15. 51, 52). Neste ato, Jesus virá para os Seus (I Ts 4. 14 – 18). A ressurreição que fala Paulo aos Tessalonicenses, será a colheita geral, desde Adão, até ao último crente que morreu em Cristo.

A.       A Bíblia apresenta três grupos de ressuscitados:

1)           As primícias – Cristo, (Lv 23. 10, 11).
2)           A Colheita Geral – O arrebatamento (I Ts 4. 16).
3)       Os rabiscos da Colheita – Os últimos a ser ressuscitados quando Jesus viver em Glória. (Lv 23. 22; Ap 7. 9, 14; 20. 4).

B.       O arrebatamento da Igreja acontece para que se cumpram alguns propósitos divinos:

1)           Cumprir a palavra de Jesus, (João 14. 3).
2)           Buscar os fiéis (Sl 101.6).
3)           Efetuar a redenção do corpo (Rm 8. 23; Fp 3. 20, 21).
4)           Ser glorificado nos Seus santos (II Ts 1. 10).
5)           Recompensar os salvos (Ap 22. 12).

C.       Estágios do arrebatamento da Igreja:

a)       O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de trombeta;

b)       Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;

c)       Nós que estivermos vivos e permanecermos na Terra seremos ‘arrebatados’ (gr. harpazo) juntamente com ele nas nuvens;

d)       Encontraremos o Senhor;

e)       Estaremos sempre com Ele. O apóstolo Paulo também revelou o que chamou de “mistério” a respeito do arrebatamento. Em 1 Co 15. 51 – 53, ele explicou que alguns crentes não dormiriam (morreriam), mas seus corpos seriam instantaneamente transformados” (Adaptação de LAHAYE, Tim, Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 81).

5)       A primeira e a segunda ressurreição. –

Duas ressurreições ainda estão no futuro, que são inclusivas de “todos os que se acham nos túmulos” (Jo 5. 28).  São diferenciadas como a “Primeira Ressureição”, que é para a “vida” (Jo 5. 28 – 29; I Co 15. 22 – 23; I Ts 4. 14 – 17; Ap 20. 4 – 6) e a “Segunda Ressurreição” que é para “o juízo” isto é, julgamento (Jo 5. 28 - 29; Ap 20. 5 – 6, 11 – 13). São separadas por um período de 1.000 anos (Ap 20. 5).

A “primeira ressurreição”, para a vida, acontecerá na Segunda Vinda de Cristo (I Co 15. 23), com os crentes da Dispensação da Igreja encontrando-se com Ele nos ares (I Ts 4. 16 – 17), e os mártires do período da Tribulação sendo ressuscitados no final da G. Tribulação, (chamados de rabiscos) quando Cristo retorna à terra para inaugurar o Milênio. Os crentes do Velho Testamento vão igualmente participar da primeira ressurreição.


6)           A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar. –

ü O corpo dos crentes vivos vão, ao mesmo tempo, ser instantaneamente transformados (I Co 15. 50 -53; Fp 3. 20 – 21).  Esta mudança dos vivos e a ressurreição dos mortos em Cristo é chamada de “redenção do nosso corpo” (Rm 8. 23; comp. Ef 1. 13 – 14).

ü   A ressurreição do corpo dos ímpios mortos não foi descrita. Eles serão julgados de acordo com as suas obras e serão lançadas no lago de fogo. (Ap 20. 7 – 15).


               SÍNTESE DO TÓPICO II: - Os que estiverem vivos na segunda vinda de Cristo serão arrebatados e os que morreram em Cristo ressuscitarão para a vida eterna.


III.     ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE

1.       Antes, é preciso vigilância. Em Lucas 12. 40 diz: “... à hora que não imaginais”. Os servos de Deus devem sempre estar espiritualmente preparados e vivendo em obediência (v. 35), porque o Senhor virá num momento inesperado. Outros trechos ressaltam a mesma verdade: Mt 24. 36, 42 – 44; Lc 21. 34; I Ts 5. 2 – 4. A vinda de Cristo é como a morte - é definitiva. Ela pode ocorrer a qualquer momento (ver Mt 24. 42, 44; Mt 13. 35; 2 Ts 2. 11). “... num abrir e fechar de olhos” (I Co 15; 52).

2. Depois, viveremos felizes para sempre.Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua Amada Igreja (Jo 14. 3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela saiu vitoriosa. João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito; “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as Boas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou”. (Ap 19.7).


                SÍNTESE DO TÓPICO III: - Antes do arrebatamento estamos sujeitos às intempéries da vida, mas depois do arrebatamento viveremos felizes para sempre com Jesus Cristo.



CONCLUSÃO: - No grande evento (O Arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso. (I João 3.3).


Aula Elaborada pela professora,
Pastora, Maria Valda






ESPINHOS - GRUPO LOGOS

7 ATITUDES QUE NÃO DEIXAM SUA VIDA ESPIRITUAL SER FERVOROSA




Vidas espirituais vazias, às vezes até mesmo inexistentes. Ou também vidas espirituais de fachada. Essa é a realidade de muitas pessoas. Isso acontece porque ter uma vida espiritual madura, firme e fervorosa não é algo fácil. Exige muito de nós. Exige dedicação e atitudes firmes e cheias de propósito. Com o objetivo de ajudar os irmãos e irmãs que têm sentido suas vidas espirituais vazias e estagnadas, levantamos sete atitudes que não deixam sua vida espiritual ser fervorosa. Mude essas atitudes e terá uma vida espiritual fervorosa e abençoada na presença de Deus.



7 atitudes que não deixam sua vida espiritual ser fervorosa


Atitudes que levam sua vida espiritual a não ser fervorosa


1) Você tem falta de objetivos

Responda a esta pergunta: quais são os seus objetivos espirituais para esse ano? Não sabe? Não se lembra? Não os planejou? É muito comum termos objetivos e metas traçadas em diversas áreas da vida (vida amorosa, profissional, financeira, familiar, etc). Mas é igualmente comum não termos metas e objetivos espirituais. Isso mesmo, vivemos sem metas espirituais e por causa disso caminhamos no estilo “deixa a vida me levar”. Obviamente, nossa natureza pecaminosa não nos levará para perto de Deus, mas para longe. Devemos ter objetivos espirituais bem firmados (ler a Bíblia todos os dias, orar, servir a Deus e ao próximo, ajudar os necessitados, etc). Isso nos ajudará a ter uma vida espiritual muito mais fervorosa



2) Você tem falta de planejamento da sua vida com Deus


Quem não planeja a sua vida acaba deixando que as próprias circunstâncias da vida te levem para um lado e para outro, e nem sempre elas te levarão para perto de Deus. Devemos ser autores da nossa história juntamente com Deus. Por isso, planejar nossas atitudes espirituais é muito importante. Você precisa planejar quando e como vai ler a Bíblia, orar, participar da obra de Deus, etc. Isso é muito importante para o fervor de sua vida com Deus


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3) Você procrastina as práticas espirituais


Procrastinar é o famoso “empurrar com a barriga”. Quando se fala em práticas espirituais geralmente aceitamos ir adiando os nossos planos. Não leio a Bíblia hoje, não leio amanhã, não leio depois de amanhã e assim vai indo. Vamos enrolando, o tempo vai passando e vamos nos tornando cada vez mais frios espiritualmente. Não podemos permitir que isso ocorra. As práticas espirituais devem ser valorizadas em nossa vida diária. Devem ser como o alimento diário que damos um jeito de consumir. Se deixarmos a procrastinação vencer, nossa vida espiritual está fadada ao fracasso.


4) Você sempre coloca a culpa do seu fracasso em algo ou alguém


Você está longe de Deus? Sim? De quem é a culpa? Ah, a culpa é do meu trabalho, da minha família que exige muito de mim, dos meus muitos compromissos, etc. Na realidade, achar culpados é uma forma infantil de não encarar a realidade: a culpa é sua! Sim, se a sua vida espiritual está ruim você é o único culpado. Aceitar isso é o primeiro passo para começar a tomar as rédeas da vida e tomar decisões que gerem mudanças concretas. Quem acha que a culpa é sempre dos outros ou de alguma coisa, nunca consegue mudar, nunca consegue evoluir, pois está tapando o sol com a peneira.


5) Você apenas reclama e nunca age


Reclamar de algo que está ruim sempre nos parece a melhor saída. Quando pequenos essa é a estratégia que mais funciona. Quer leite? Chore e reclame que a mamãe virá imediatamente. Está insatisfeito? Chore que a mamãe vem resolver. Mas a vida adulta não é assim. Chorar e reclamar pouco resolve. Atitudes inteligentes resolvem. Muitos crentes não têm vida espiritual porque apenas choram e reclamam. Não fazem nada para mudar. Não agem. Isso os leva a uma vida espiritual cada vez mais infrutífera, pois Deus não fará a parte que nos cabe.


6) Você não coloca Deus em primeiro lugar em sua vida


Na teoria todos nós conhecemos aquele versículo de Mateus 6:33, que nos ensina a buscar o reino de Deus em primeiro lugar. Mas e na prática? Na prática, na maioria das vezes, Deus é apenas uma tradição em nossa vida. Não é uma presença viva. Não faz parte da nossa vida de verdade. Isso porque não vivemos como se Deus e o Seu reino fosse realmente o centro de nossas vidas. Colocamos outras coisas no centro e o resultado é inevitável: uma vida espiritual fria e descompensada. Para uma vida espiritual fervorosa Deus deve estar no lugar Dele, no centro de tudo e de todas as nossas decisões e práticas.


7) Você cultiva um ou mais pecados de estimação


Pecados de estimação são aquelas práticas que nós gostamos, que sabemos que são pecado, mas que mantemos em nossa vida porque, de alguma forma, elas nos trazem alguma vantagem ou prazer. Cultivar esses pecados é um balde de água fria em nossa vida espiritual. Isso porque sabemos que o pecado faz separação entre Deus e nós (Isaías 59:2). Dessa forma, acabamos por agir como hipócritas, querendo ter uma vida espiritual fervorosa, mas tendo um coração entregue ao pecado. As duas coisas juntas não conseguem permanecer em nosso coração. Uma exclui a outra. Uma vida espiritual fervorosa se baseia em uma luta fervorosa contra o pecado e a favor da santificação.



Fonte: 

Conteúdo Cristão de Qualidade: Blog Esboçando Ideias