JESUS E AS MULHERES
LUCAS
8.1-3 - Havendo
passado esses acontecimentos, caminhava Jesus por todos os povoados e cidades
proclamando as boas novas do Reino de Deus, e os Doze estavam com Ele. E também
algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças:
Maria, conhecida como Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana,
esposa de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas
mulheres cooperavam no sustento deles com seus bens.
A posição da mulher na sociedade judaica
• "Na sociedade hebraica, a mulher comum tinha uma posição
secundária e era legalmente considerada parte da propriedade de um homem (Gn
31.14,15).
•
Normalmente, as filhas não recebiam nenhuma herança quando
seu pai morria (Nm 27. 1-8). Diferencialmente
vemos as filhas de Jó recebendo herança, porque seu pai teve um encontro muito
profundo com Deus (Jó 42.15)
• As sinagogas do primeiro século mantêm registros somente de homens.
Homens e meninos podiam entrar nas sinagogas para adorar, mas para as mulheres
e meninas havia uma divisória separada onde era permitido que elas se
sentassem.
Salvação. A tradição afirmava que as mulheres não tinham
direito à salvação por seus próprios méritos. A única esperança de salvação era
se unir a um devoto homem judeu. As prostitutas eram excluídas porque não
tinham esse vínculo, e viúvas precisavam ter sido casadas com um judeu piedoso
para ter esse privilégio.
Associação em público. Um homem era proibido de falar com uma
mulher em lugares públicos. Um rabi deveria ignorar uma mulher em público,
mesmo se ela pacientemente persistisse em busca de algum urgente conselho
espiritual.
Responsabilidade pelo pecado. Em um enterro, as mulheres caminhavam
à frente do caixão. Elas eram consideradas responsáveis pelo pecado e, por
isso, encabeçavam a procissão, levando a culpa pelo que havia acontecido. Os
homens, não se sentindo responsáveis, caminhavam atrás do corpo.
Impureza. As mulheres eram consideradas cerimonial e
socialmente impuras durante seu período menstrual. Durante sua menstruação,
elas eram isoladas. Até mesmo aos membros da família não era permitido chegar
perto para não serem contaminados.
Gravidez como chave de valor. Aos olhos da sociedade, o valor
de uma mulher estava vinculado a sua habilidade de dar à luz. A esterilidade
era um estigma social terrível. A responsabilidade da mulher era dar à luz
bebês do sexo masculino que perpetuariam, desta maneira, o nome do pai.
Divórcio. Era privilégio do homem iniciar um processo de
divórcio, o qual ele podia exercer baseado em considerações que hoje parecem
frívolas e dignas de riso.
Posição legal. A palavra de uma mulher, num tribunal,
precisava ser confirmada pelo menos por três homens, de outro modo, não tinha
valor.
Educação. Não era permitido à mulher entrar em uma
sinagoga para estudar; era considerado perda de tempo.
Religião. Não era permitido que as mulheres se aproximassem
do Lugar Sagrado no templo. Tinha um pátio reservado para elas quinze degraus
abaixo do local dos homens, para mostrar sua inferioridade.
Jesus
valorizou as mulheres. Ele as tratou como gente! Jesus mostrou que a mulher era
um ser especial para Deus e fez com que elas se sentissem assim. (Lc 1.13,42;
7.48; 8.2,43; 13.12; 16.18; 23.27). O livro do
médico amado Lucas, tem sido chamado “O Evangelho da Mulher”. O motivo: a
extrema consideração e valorização que Jesus concede às mulheres se ressaltarem
nos relatos neste Evangelho.
•
Maria, a mãe de Jesus, e Isabel, a mãe de João Batista - Lc 1
e 2
•
Ana, a profetisa - Lc 2 36-38
•
A sogra de Pedro, curada da febre - Lc 4 38-41
•
A viúva de Naim - Lc 7 11-18
•
A mulher pecadora (na casa de Simão) que ungiu o nosso Senhor
- Lc 7 36-50
•
Maria Madalena, curada de espíritos malignos - Lc 8.2
•
A mulher do fluxo de sangue - Lc 8 43-48
• Joana, a mulher de Cuza, procurador de Herodes, juntamente
com Suzana, cujo nome significa "Lírio", seguidoras que serviam com
seus bens - Lc 8.3; Lc 24.10
• Maria (irmã de Marta e Lázaro), o cuidado da Família, e a
excelente escolha "a boa parte", Lc 10 38-42
•
A mulher dentre a multidão – Lc 11 27-28
•
A mulher encurvada, a dezoito anos - Lc 13 10-17
•
A mulher, na parábola da moeda perdida – Lc 15 8-10
•
A viúva que pedia justiça, a parábola da perseverante oração
- Lc 18 1-8
•
A viúva que deu a Deus tudo quanto tinha – Lc 21.1-4
• As “Filhas de Jerusalém” que lamentavam por Jesus enquanto
Ele subia à cruz – Lc 23 27-28
Mulheres que tiveram um Encontro Pessoal com Jesus
Há quatro grupos todas as
mulheres que de alguma forma se encontraram com Jesus.
No grupo das que tiveram:
• Jesus como seu
sustento e consolo, estão: Ana, a profetisa, a viúva de Naim e a viúva pobre.
• Jesus como a sua
justificação, estão: a pecadora que ungiu os pés de Jesus e a mulher adúltera.
•
Jesus como a
cura, estão: a sogra de Pedro, a mulher com hemorragia, a mulher curvada por
enfermidade, a mulher siro-fenícia e Maria Madalena.
• Jesus como a
água viva que sacia a sede, encontram-se: a mulher samaritana, Marta, Maria de
Betânia, a mãe de Tiago e João e Maria, a mãe de Jesus.
Maria
Madalena foi curada de 7 espíritos malignos e doenças. Os espíritos malignos
roubam a identidade das pessoas. Maria Madalena se torna um arquétipo da
opressão da mulher e como Jesus a liberta tornando-a uma testemunha da
ressurreição.
1 – A
Culpa
2 – O
Medo
3 –
Baixa autoestima
4 –
Depressão
5 –
Ausência de propósito
6 – Ressentimento
7 –
Amargura
São
sentimentos que os espíritos imundos colocam no coração das mulheres. Mas a
Palavra de Deus vence todas essas coisas.
1 –
Romanos 8.1, 1 João 1.9
2 – 1
João 4.18
3 –
Filipenses 2.3,4
4 –
Romanos 12.12
5 –
Romanos 12.1
6 –
Mateus 6.12,14, Provérbios 10.12
7 –
Hebreus 12.15, 1Co 13.4,7
Deus é
aquele que ama as mulheres e as redimiu em Cristo Jesus!! Que Deus abençoe cada
vez mais as mulheres e cuide de cada uma delas para Glória de se Nome! Que os
homens respeitem e amem as mulheres de verdade! Que as mulheres se posicionem,
mas sem perder suas características femininas e sejam assim curadas pelo Senhor
Jesus!!!