sábado, 1 de outubro de 2016

A SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE

 Lição 01

02 de outubro de 2016




A SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE

Texto Base:

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“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz: no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
João 16. 33



 Verdade Prática

As crises podem ser superadas com sabedoria, fé e com a ajuda de Deus.


Introdução: Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudarmos a respeito das crises que nossa nação e o mundo vêm enfrentando: crise espiritual, política e econômica. O comentarista do trimestre é o pastor Elienal Cabral – escritor e conferencista da CPAD.

O mundo é atingido por crises desde que o homem foi contaminado pelo pecado. A crise espiritual é a raiz de todas as outras crises que assolam o mundo. Há crises financeiras, políticas e militares, sociais e culturais, de modo que afetam o homem em vários âmbitos de sua vida.

Apesar de haver tempos de prosperidade e tranquilidade, as crises sempre aparecerem e causam estragos gigantescos na sociedade. Nessas horas, mesmo Potencias Mundiais sofrem os efeitos causados pelas crises, como foi o caso dos EUA em 2008 com a Grande Recessão.

Nos últimos tempos, nosso País está sendo duramente castigado por uma grande crise. Tal crise que atinge nossa economia e, sobretudo, a política, reflete na precariedade da segurança, saúde, educação, cultura e desenvolvimento do País como um todo.
A Igreja de Cristo não está imune a essas crises. Ainda habitamos em um mundo caído e corrompido, e também sofremos com as aflições presentes nessa terra. Apesar disto, nós somos confortados com a verdade de que temos um Deus que nos fortalece em todos os momentos. Nós servimos a um Deus que nos faz sobreviver em tempos de crise.


§    Habacuque: - “Habacuque profetizou a Judá entre a derrota dos assírios, em Nínive, e a invasão de Jerusalém pelos babilônios (605 – 597 a. C.). O Livro é o único no seu gênero por não ser uma profecia diretamente a Israel, mas sim a um diálogo entre o profeta e Deus. Habacuque queria saber por que Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá. Deus lhes reponde, então, que enviaria os babilônios para castigar a Judá. Esta resposta deixou o profeta ainda mais confuso: “Por que Deus castigaria o seu povo através de uma nação mais ímpia do que ele? ” - No fim, Habacuque aprende a confiar em Deus, e a viver pela fé da maneira como Deus o requer: independentemente das circunstâncias”.


I.         A CRISE COMO UMA REALIDADE


1)        Deus criou um mundo perfeito.Toda crise tem sua origem na desobediência do homem em relação aos mandamentos de Deus. Adão e Eva foram os únicos que conheceram esse mundo sem nenhuma crise. Quando Deus criou o mundo, Ele o fez de uma forma com que tudo funcionava perfeitamente, ou seja, não havia pestes, calamidades, desastres naturais, e a terra estava preparada para fornecer ao homem, e a toda criação, tudo o que seria necessário para a sobrevivência. Era literalmente, UM PARAÍSO!

Entretanto, o primeiro casal foi tentado pelo Diabo e acabou desobedecendo às ordens de Deus. Essa desobediência trouxe terríveis consequências não só ao homem, mas a toda Criação. A justiça de Deus exige a punição pela desobediência, e o resultado do pecado do homem foi a morte, não apenas a morte física, mas a morte espiritual, ou seja, a humanidade foi separada de Deus.

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Com isso, o mundo ficou completamente deformado, decaído, depravado e corrompido. A raça humana, a coroa da Criação, se tornou inimiga de Deus, de modo que todos são indesculpáveis perante Ele, (Sl 143:2; Jo 5:42; Rm 3:10-12, 23; Rm 7:18,23; Ef 4:18; 2Tm 3:2-4; Tt 1:15). Com isso, a crise passou a ser uma realidade inevitável.

A criação original fala de uma terra bela e esplendorosa. Não cremos numa terra original sem forma e vazia. (IS 45. 18).

Mesmo que já tivesse ocorrido a rebelião de Satanás, o homem foi criado em um mundo de mil maravilhas e colocado por Deus para ser seu fiel administrador. Sabemos que o homem não conhecia o pecado por experiência e tinha plena comunhão com Deus.


2)  Uma sociedade em Crise: - Com a entrada do pecado no mundo, o que era para o homem e para todo o ser criado por Deus uma vida tranquila e em um mundo de delícias, se transformou em uma vida cercada por diferentes crises que, não só afastava o homem de Deus, mas que lhes sobreveio diferentes crises, conflitos e necessidades que permanecem até os dias de hoje.

ð             Síntese do Tópico I: - A crise que atinge o mundo é real e é consequência da Queda.



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II.       A CRISE COMO UMA CONSEQUÊNCIA DO PECADO


1)           A Crise na sociedade antediluviana: - O capitulo 6 de Gênesis, nos mostra que a condição do homem dominado pelo pecado, levou a Deus a decretar a destruição do gênero humano, preservando apenas uma família para dar continuação à espécie humana. Então veio o dilúvio, quando só Noé e sua família e os animais separados por ele escaparam com vida.

§    As causas morais do dilúvio. — O dilúvio não foi uma mera catástrofe física. Foi um acontecimento de tremendo cunho moral. (Gn 6. 5). A sociedade estava moralmente insalubre, sem esperança. As causas da apostasia não são difíceis de se achar.

Leia-se Gênesis 6.1 – 5. Lembrando o que foi dito a respeito das duas linhagens de Caim e Sete, é provável que a degeneração total foi resultado de casamentos entre a linhagem de Sete (“filhos de Deus”) e a linhagem de Caim (“filhas dos homens”). Como todas as concessões ao pecado, as vantagens estavam todas no lado errado. A consequência da apostasia foi a destruição da raça. Um crime extremo demanda uma pena extrema.


2) Crise na sociedade pós-dilúvio: - Mesmo sendo conhecedores da experiência do dilúvio e de que o pecado foi o causador do mesmo, o homem não demorou muito a manifestar sua natureza caída e contaminada pelo pecado. A construção da Torre de babel (Cem anos depois) foi a mostra mais visível de uma vida afastada de Deus e que colocava em dúvida a fidelidade do Criador para com o homem.

Dão início à construção de uma grande Torre com o propósito duplo de se fazerem grandes e de impedirem a dispersão. O plano de Deus, expresso na aliança com Noé, era que se distribuíssem e povoassem a terra. O pecado deles não estava na Torre, mas em seus corações. Deus frustrou tal propósito confundindo-lhes a fala, o que os obrigou a se dispersarem; daí o nome Babel, que significa confusão. O Dilúvio também é uma história sobre o juízo divino!


3)  Crise nos tempos de Jesus e na Igreja Primitiva:  - Quando Jesus nasceu, o mundo estava envolto em crises, o que humanamente parecia impossível ser o momento oportuno para a mediação entre Deus e o homem. A nação de Israel estava na condição de cativa do Império Romano, havia crise moral, política, social e espiritual. O povo que supostamente seria o detentor do testemunho de Deus, os israelitas, estava vivendo segundo o curso deste mundo, o que os levou a rejeitar a Jesus como enviado de Deus. (João 1.12).

A Igreja Primitiva enfrentou uma terrível perseguição. Havia muitos necessitados, todavia os irmãos acudiam os pobres e necessitados. Em tempos de crise, os bens eram partilhados (Atos 4. 34, 35). É em meio à crise que podemos ver o quanto as pessoas são generosas.


ð             Síntese do Tópico II A Crise é uma consequência do pecado.



III.     A CRISE


1)   Crise Econômica e Crise Política: - Estamos numa crise econômica e não há como negar que 2016 naquilo que eles estão falando ser um ano de “ajustes”, na verdade, é o ano do pagamento de uma fatura dos gastos irresponsáveis de governantes anteriores.


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Os juros estão cada vez mais altos; os impostos aumentam e os benefícios diminuem. O resultado disto tudo? Famílias endividadas que vão à busca de crédito. Só que enriquem são os bancos e os Políticos


(Segundo levantamento da VEJA, nas eleições deste ano 250 candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras são identificados com uma posição em suas igrejas. São 195 “pastores”, 33 “missionários”, 14 “bispos”, sete “apóstolos” e um “presbítero”. A revista não divulgou quantos “padres” são candidatos).


A inflação ou o baixo poder aquisitivo das família, o desemprego e o desespero. Só no Brasil se calcula que há cerca de 12 milhões de desempregados. Segundo a ONU quase dois bilhões de pessoas padecem de fome, e isso ocorre tanto no campo como na cidade.

As grandes indústrias dão mostra de falência. Os governos tentam acalmar os ânimos, mas a realidade está patente, aos olhos de todos. Já se fala em uma Moeda Universal!

ð       No Mundo Político, as crises são internas e externas. Em todo o mundo, o ambiente político está convulsionado. O alarme é geral, o desemprego chegou à grande nação do mundo; os EUA entraram em depressão, o seu presidente, homem de convicção, já reconhece o momento de recessão em que vivem.

Devemos colocar nossa esperança unicamente em Deus. Vamos buscar recursos para nos aperfeiçoar; precisamos nos esforçar para fazer o melhor; todavia, nossa confiança deve estar em Deus que nos supre. Jesus manda que vivamos o dia sem se preocupar o que nos acontecerá amanhã (Mt 6.34). Mas ansiosos que somos, com o medo do fracasso, vivemos o mês, o ano e a década.


A Crise Espiritual: - Todas as crises mencionadas anteriormente nos têm conduzido de forma vertiginosa a uma grande Crise Espiritual entre todos os credos. Muitos líderes religiosos perguntam: “Que fazer para conformar os fiéis? ”

O Profeta Habacuque, no capitulo primeiro do seu livro nos dá um exemplo do que é viver em um mundo em Crise, principalmente em Crise Espiritual.

Diferente de nós, Deus sabe o que acontecerá amanhã, na próxima semana, no próximo ano, na próxima década. Ele diz: “Eu sou Deus, e não há ninguém como eu, declarando o fim desde o início. ” (Isaías 46:9). Ele sabe o que acontecerá no mundo.

Mas, o mais importante, ele sabe o que acontecerá na sua vida e pode ajudá-lo, se você tiver escolhido incluí-lo em sua vida. Ele nos diz que pode ser “nosso refúgio e força, auxílio sempre presente em momentos de dificuldades. ” (Salmos 46:1). Mas devemos fazer um esforço sincero para buscá-lo. Ele diz, “vocês me buscarão e me encontrarão, quando me procurarem de todo coração. ” (Jeremias 29:13).



CONCLUSÃO: - Por estar ainda neste mundo, a Igreja também é afligida pelas crises. Algumas pessoas, influenciadas pela Teologia da Prosperidade, acreditam erroneamente que servir a Deus é garantia de prosperidade nessa terra. Porém, a Bíblia nos ensina algo completamente diferente desse tipo de pensamento.


A Palavra de Deus afirma claramente que esse mundo é lugar de sofrimento, que aqui padeceremos tristezas e aflições, e que tudo isso só chegará ao fim no Novo Céu e na Nova Terra, quando reinaremos eternamente com Deus.

Em tempos de crise, nós devemos aprender com o exemplo do Profeta Habacuque que viveu num período muito difícil da história do povo judeu. Judá seria esmagada pelo avanço babilônico (Hc 1:6). Havia crise política com um rei perverso reinando sobre o povo, crise econômica, e, principalmente, crise espiritual. A glória de Deus estava sendo desprezada por aquele povo incrédulo e rebelde, que perdia a cada dia sua identidade como o povo da Aliança.

Em meio aos profundos questionamentos e súplicas do profeta que refletiam toda sua tristeza e aflição, é notória a percepção que Habacuque tinha da grandeza de Deus. Ele sabia que servia a um Deus Soberano sobre todas as coisas, e que qualquer crise, por pior que fosse, não estaria fora do controle desse Deus.
Em um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, Habacuque nos ensinou o segredo da sobrevivência em tempos de crise:

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.(Habacuque 3:17,18)


ð             Síntese do Tópico IIII: - A Crise que a nossa nação está enfrentando é espiritual, política e econômica.





   Professora, Maria Valda
ADMEP



Fonte: Bíblia de Revelação Profética – SBB
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
Fonte: A Revista da Escola Dominical