sábado, 30 de julho de 2016

A EVANGELIZAÇÃO URBANA E SUAS ESTRATÉGIAS


Lição -5
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 31/07/2016




A EVANGELIZAÇÃO URBANA E SUAS ESTRATÉGIAS





Texto Áureo

“E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles”.


Verdade Prática

A evangelização urbana é o primeiro desafio missionário da Igreja e o estágio inicial para se alcançar os confins da terra.


Disse o Senhor: "(...) vai chamar e traze-os, quero que a minha casa se encha".



Objetivos Geral:

Compreender que a evangelização urbana é o primeiro desafio missionário da Igreja.



Objetivos Específicos:

1.           Apresentar estratégias urbanas de evangelismo.
2.           Mostrar os desafios da evangelização urbana.
3.           Saber como fazer evangelismos urbano.



Introdução: - A maioria de nós vive em centros urbanos, o que resulta no fato de que, geralmente, iremos realizar a tarefa de evangelização sob essa perspectiva. Desde o século 19, cidades do mundo inteiro apresentam grande expansão demográfica. Só na América Latina, mais de 70% da população já vivem em centros urbanos, e no Brasil essa proporção já passa de 80%.

Ao mesmo tempo em que essa concentração de pessoas facilita a evangelização, ela também apresenta grandes desafios que precisam ser estudados, compreendidos e superados. Neste texto abordaremos um pouco mais sobre a evangelização urbana e suas estratégias.


I.              ESTRATÉGIAS URBANAS DE EVANGELISMO

1.1.   A Estratégia de Jonas. - O autor usa a figura emblemática de Jonas para mostrar uma estratégia, assim, o tópico pode ser lido para os seus alunos, considerando que Jonas era um profeta, tinha uma chamada específica para a cidade de Nínive. A espada de Deus estava desembainhada, um lado para o profeta caso insistisse em não cumprir o mandado e sobre a cidade caso não desse ouvidos a pregação de Jonas.

1.2.   A estratégia do Pentecostes. - Esta é uma lição de EBD e ao passar as informações aos alunos, certamente poderão questionar alguns pontos e o professor precisar estar preparado para responder-lhes.

O autor fala no primeiro parágrafo que “Não foi sem motivo que Deus escolheu o Pentecostes para fundar a sua igreja” (sic).

Para mim, a igreja foi formada com a escolha dos primeiros discípulos e oficialmente constituída logo após a ressurreição e dar-lhes o sopro de vida registrado em Jo.20:22.

O movimento ocorrido no Pentecostes abriu uma enorme porta para alcançar os pecadores e a manifestação nos idiomas contemporâneos foi mais uma demonstração do que o Espírito de Deus faz para alcançar os corações e concedeu os dons como ferramenta para evangelização.

Sim, nós temos os dons, mas talvez falte paixão. Precisamos pedir graça ao Senhor e perdão por nossas negligências.


1.3.   A estratégia dos pioneiros. - A estratégia divina enviou para Belém, capital do estado do Pará os pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren e estes com certeza, entenderam a vontade de Deus; permaneceram nela.

O Sudeste estava em franco desenvolvimento e o povo nordestino migrou em massa para o sudeste e por onde passaram, polinizaram com a semente do Evangelho como resultado, a Assembleia de Deus tornou-se a maior igreja pentecostal. Pena que as heresias têm atacado por todos os lados.


1.4.  Muitos outros exemplos de estratégias de evangelização urbana podem ser encontrados na Bíblia, onde cidades importantes foram evangelizadas. Citando alguns, podemos destacar:

Ø   Antioquia da Síria, cuja igreja ali estabelecida foi uma base missionária importantíssima, sendo ponto de partida das viagens missionárias do Apóstolo Paulo.

Ø   Corinto, cidade portuária importante da Grécia, com sofisticados teatros, e grande concentração de templos e santuários pagãos. Corinto também sediava importantes eventos esportivos. O Apóstolo Paulo evangelizou essa cidade por um ano e meio (At 18:1-18), e uma igreja local foi plantada ali.

Ø   Atenas, onde Paulo também evangelizou em sua segunda viagem missionária, utilizando estrategicamente um altar com a inscrição “AO DEUS DESCONHECIDO” para pregar sobre o “Senhor do céu e da terra” (At 17:23,24).

Ø   Roma, capital do Império Romano, possuía mais de um milhão de habitantes. Ali havia uma importante comunidade cristã, a qual Paulo pretendia torná-la uma base missionária para evangelização da Espanha, conforme notamos em sua Carta aos Romanos (Rm 15:24).


II.       OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO URBANA

Se as áreas urbanas representam boas oportunidades para a missão evangelística da Igreja, elas também refletem desafios importantes que devem ser considerados nas estratégias de evangelização. Tais desafios podem ser decorrentes da própria vida na cidade, ou de fatores independentes a ela.


2.1.   Incredulidade e perseguição. - Recomendo que o professor leia este tópico aos seus alunos e com muita introspecção. Penso que não ouvi nada tão sério quanto essa declaração do autor:

Nossa mensagem não pode ser confundida com a dos mercenários e falsos profetas. A mensagem da cruz precisa ser pregada na virtude do Espírito Santo”.

Gostaria que essas palavras ecoassem pelo Brasil inteiro e que os jovens que almejam alcançar o ministério a tenham como um grito de alerta: Não sigam as ideologias plantadas pelo neopentecostalismo. Preguem o evangelho da Bíblia.


2.2.   Enfermos. - Penso que lidar com os problemas urbanos como saúde, desemprego, drogas, conflitos familiares e tantos outros problemas, oferece grande oportunidade para a igreja pôr em prática o mandado do Senhor, “Ide e pregai...” lembrando que isto exige investimentos, unidade de fé e propósitos.

Acabem-se as festas nas igrejas que tomam o tempo do povo e dinheiro e ensine esse povo que a igreja não é um fim em si mesmo.


2.3.   Endemoninhados. -  Recomendo a leitura em classe deste tópico, tão bem mostrado, como devemos ser e agir diante das opressões e levar em conta o que disse o autor: “A igreja não pode fazer da libertação dos oprimidos, um espetáculo...”.

É o que muitos têm feito.

Durante a minha vida encontrei problemas dessa ordem, Deus sempre me deu vitória, mas já encontrei problemas que gostaria de não estar ali, como se estivesse diante do inferno após tornar-se uma habitação de demônios.

A vida moral precisa estar em ordem e a comunhão com Deus deve passada à limpo todos os dias.

Esses encontros sempre foram a grande porta para o avanço do Reino de Deus.


III.        COMO FAZER EVANGELISMO URBANO


3.1.   Treinamento e equipe. -Alguém pode achar que para se pregar o Evangelho, não precisa de tanta técnica. É preciso saber diferenciar o Evangelho pregado pelo amor depositado no coração de um servo com mobilizar a igreja para esse serviço.

Em todo lugar, Deus tem servos fieis carregados de paixão pela obra redentora de Cristo e dispostos a entregarem-se na tarefa de evangelizar.

Toda igreja precisa ser envolvida nessa tarefa e para isto é preciso treinar os irmãos em como abordar pessoas nos mais diferentes locais e principalmente dentro de coletivos, trens, hospitais cadeias e outros locais onde um deslize pode causar um enorme problema.

O segundo plano diz respeito as equipes cuja liderança precisa ser capaz de influenciar os participantes.


3.2.   Estabelecimento de postos-chave. - Recomendo a leitura do tópico.

Nos grandes centros urbanos ou mesmo longe dele, os lares sempre foram os principais pontos para início de uma obra, até mesmo para missões transculturais.

3.3.   Acompanhamento do trabalho. -  Este ponto é de suma importância e é o chamamos de “feedback”, palavra de origem inglesa que significa na prática, obter respostas sobre determinadas ações e assim, avaliar os resultados.

O fracasso de muitos trabalhos que começam bem e acabam mal é que muitas vezes os líderes responsáveis não procuram tomar pé da situação, se o que foi planejado está dando resultados ou se exige maior presença e investimentos no projeto.

O que sei é que a maioria das igrejas não está se lançando na tarefa de evangelizar em tempos de tanta carência.


A maioria dos programas de TV e rádio não tem prestado o serviço que deveriam, pois, seus idealizadores colocam as pessoas em torno de si pelos resultados que desejam e este é um outro grande desafio para as igrejas sérias.


Conclusão:  - Vimos como na Bíblia, desde o Antigo Testamento, a evangelização urbana sempre esteve presente no cotidiano daqueles que são chamados por Deus. Hoje, a evangelização urbana é uma realidade que deve ser conduzida pela Igreja de Cristo.

Os grandes centros urbanos não param de crescer, e, com eles, também cresce as oportunidades e os desafios que devem ser considerados na evangelização urbana e suas estratégias.






                                                                                                                                      Elaborada pela Professora, Maria Valda

Pastora, da ADMEP

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ADMEP EM ATIVIDADES.... CULTO DE MISSÕES




João e Zeny estiveram conosco, abrilhantando o Culto de Louvor a Deus.

MISSÕES NO PODER E NA DIREÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

Missões no poder e na direção do Espírito Santo


A realização da obra missionária não é algo que deva se fundamentar e confiar na capacidade humana e em planejamentos estratégicos desassociados do poder e da direção do Espírito. Qualquer tentativa de cumprir a missão sem a cooperação de Deus resultará em fracasso e frustração.


Antes de iniciar a sua missão, o próprio Senhor Jesus foi revestido do poder do Espírito:



[...] e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido. (Lc 3.22)



[...] como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. (Atos 10.38)



A partir de então, e durante toda a realização da sua missão, Jesus foi guiado pelo Espírito, confiando plenamente em sua direção, mesmo se isso implicasse em enfrentar desertos e grandes tentações (Lc 4.1-13).



Foi no poder do Espírito que Jesus regressou para a Galileia, e lá ensinava nas sinagogas, curava e expulsava demônios (Lc 4.14-41). 



Ao orientar os seus discípulos para a Grande Comissão, Jesus deixou claro que sem o poder do Espírito tal responsabilidade e privilégio não seriam alcançados. O historiador Lucas destaca a ênfase que Jesus deu ao revestimento de poder do Espírito em seu evangelho e na narrativa de Atos:



E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos. Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E dessas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. (Lc 24.44-49)



[...] mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. (Atos 1.8)



O sucesso na realização da obra missionária está em obedecer ao Senhor. Os discípulos permaneceram em Jerusalém, até que no dia de Pentecostes, mediante o derramar do Espírito sobre eles, ficaram cheios do poder espiritual e de ousadia para testemunhar de Jesus (At 2.1-13; 4.33). Uma mensagem poderosa foi pronunciada por Pedro, resultando no arrependimento, na fé, e no batismo em águas de quase três mil pessoas (At 2.14-47).



O poder e a direção do Espírito continuaram norteando a missão, que em meio a intensa perseguição experimentava expansão e conversões. Os milagres, sinais e prodígios estavam bem presentes no cotidiano da igreja (At 5.12-16). 



Em meio à grande perseguição que se levantou contra a igreja em Jerusalém, muitos foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria, indo por toda a parte pregando a palavra (At 8.1-4). Ganha neste momento evidência o ministério de Filipe em Samaria, que resulta em conversões, curas e libertações (At 8.4-13). O poder do Espírito é evidenciado em Samaria, e logo a sua direção na vida de Filipe se torna também manifesta ao ser ordenado a seguir para o lado Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza, estrada difícil, deserta e perigosa, uma rota alternativa para viajantes naqueles tempos (At 8.26). Filipe atende a orientação, abre mão das multidões e do grande despertamento espiritual em Samaria, e segue rumo a sua missão de evangelizar um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, que retornava de sua peregrinação a Jerusalém, e que lia, mas sem entender, o profeta Isaías (At 8.27-35). A exposição de Filipe que anunciou-lhe a Jesus resultou na conversão e batismo do peregrino (At 8.36-39). Logo em seguida, pelo poder do Espírito se encontrou em Azoto e dali pôde testemunhar de Jesus em diversas cidades até chegar a Cesaréia (At8.40). Quando obedecemos a direção do Espírito na realização da missão, nosso ministério se expande nos níveis desejáveis por Deus. Não nos acomodemos em nossa “Samaria”. Que possamos sempre estar abertos à direção do Espírito Santo à missão nos confiada.



O poder e a direção do Espírito como elementos essenciais no cumprimento da missão e notório também no ministério do apóstolo Paulo. Ele é escolhido pelo Senhor para pregar aos gentios, aos reis e perante os filhos de Israel (At 9.15), mas antes precisaria ser cheio do Espírito Santo, e isso implica em desfrutar do poder deste Espírito (At 9.17).



A igreja de Jesus necessita da direção do Espírito para implementar as suas ações missionárias. A obra de missões está sob o comando do Espírito, e é Ele quem decide quem e onde a missão será realizada. Na igreja em Antioquia o Espírito deixou claro que tinha escolhido Barnabé e Saulo, e ordenou a separação de ambos para a obra missionária em outros lugares (At 13.2). A igreja separou os dois comissionados, jejuou, orou com imposição de mãos sobre eles e os despediram (At 13.3). Eles foram enviados pelo Espírito! (At 13.4).



O Espírito deve orientar a missão em todos os seus estágios. Já enviados, tiveram agora que atentar às diretrizes do Espírito para com as prioridades e urgências do campo missionário. Quando percorriam a região frigío-gálata foram impedidos de pregar a palavra na Ásia (At 16.6). Ao tentar ir para Bitínia, foram mais uma vez obstruídos pelo Espírito (At 16.7). O que fazer quando nossos planos missionários não aprovados pelo Espírito? Aguardar a sua direção é o mais sensato a ser feito. É preciso nesse momento “descer” a Trôade e lá esperar que o Espírito nos mostre para onde seguir (At 16.8).



É desejo do Espírito nos dar uma visão norteadora na execução da obra missionária. A nossa direção pode estar totalmente oposta àquela para onde Ele deseja nos guiar. Paulo teve uma visão onde um varão macedônio lhe rogava pedindo ajuda (At 16.9). Após a visão o texto nos permite entender que houve uma reunião para tratar sobre a mudança de rota, onde o grupo concluiu que se tratava de um chamado divino para proclamação do evangelho, fazendo com que partissem imediatamente (At 16.10). As decisões relacionadas à missão devem ter a participação de todos os envolvidos na tarefa missionária. A resposta deve ser urgente, pois não há tempo a perder na pregação do evangelho de Jesus aos povos.

Nos dias atuais temos ouvido do importante papel da igreja brasileira para com a obra missionária, onde se fala que Deus se instrumentalizará desta igreja para os seus propósitos missionários. Diante de tal possibilidade, é nossa a responsabilidade de atentarmos para aquilo que o Espírito tem a nos dizer. Sem o seu poder e a sua direção, nossos recursos humanos, materiais e financeiros não serão suficientes para o cumprimento da vontade de Deus, que é a pregação do evangelho e o ensino da palavra em todo o mundo e a toda a criatura (Mt 28.18-20; Mc 16.15).




No poder e na direção do Espírito a missão prosperará em seus objetivos para a glória de Deus!

Fonte: http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=491