ADMEP
– ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA
EBD - Escola Bíblica Dominical
Departamento de Educação Cristã
Tema
“MULHERES
QUE AJUDARAM JESUS”
TEXTO ÁUREO
“E também algumas mulheres que haviam sido
curadas de espíritos malignos e de enfermidades [...] e muitas outras que o
serviam com suas fazendas. ”
(Lc 8. 2, 3)
VERDADE PRÁTICA
A
mulher sempre teve um papel importante na expansão do Reino de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Lucas 8.
1 – 3
OBJETIVOS GERAL: -
Mostrar
a importância das mulheres no ministério do Senhor Jesus Cristo e na expansão
do Reino d Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: -
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I.
Analisar a participação das mulheres no judaísmo e no ministério de Jesus.
II.
Mostrar a disposição de Isabel e Maria em obedecer a Deus.
III.
Dissertar acerca da disposição das mulheres em servir a Jesus.
IV.
Ressaltar a generosidade das mulheres em ofertar a favor do ministério de Jesus.
§
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
As mulheres tiveram uma participação especial no ministério de Jesus. O
Mestre foi para as mulheres judias não somente o Salvador, mas aquele que
resgatou a dignidade da condição social feminina. Nos dias de jesus os rabinos
se recusavam a ensinar as mulheres. Era atribuída a mulher uma condição social
inferior. Jesus não somente as ensinou, mas as teve como amigas (Marta e
Maria), as libertou dos poderes de demônios (Maria Madalena), como também as
evangelizou (a mulher samaritana). Jesus valorizou as mulheres como ninguém
jamais o fez e ainda concedeu a elas o privilégio de poderem contribuir
financeiramente para a expansão do Reino.
INTRODUÇÃO: - Ao longo dos séculos, em muitos lugares, as
mulheres foram tratadas como objetos e estiveram à margem da sociedade. As
mulheres ainda são, em algumas culturas, consideradas seres inferiores e por
isso são discriminadas. Na cultura oriental, a qual pertenceu Jesus de Nazaré,
era assim também que se enxergava as mulheres.
Um dos fatos que
fica logo patente no Evangelho de Lucas é o tratamento que Jesus dispensou às
mulheres. Essas mulheres esquecidas, discriminadas e maltratadas encontraram no
Mestre a manifestação do amor de Deus. A forma que elas encontraram para
retribuir foi segui-lo e servi-lo com seus bens. Um exemplo a todos aqueles que
querem também agradar a Deus.
O Cristianismo é a única Religião que reconhece o
grande valor que a mulher possui dentro de seu contexto. Em outras grandes
religiões como o Islamismo e o Hinduísmo, as mulheres são escravas e
destituídas de muitos direitos, como também desvalorizadas. Mesmo no Judaísmo
Antigo e nos costumes orientais, a mulher era muito discriminada. Porém, Jesus
veio a resgatar a dignidade e o grande valor das mulheres.
I. JESUS, O JUDAÍSMO
E AS MULHERES
1)
A Presença Feminina no Ministério de Jesus. – O Novo Testamento dá amplo destaque à
presença feminina no Ministério de Jesus. O terceiro Evangelho põe essa
realidade em relevo. A lista é extensa:
1.1. - Maria de Nazaré, Mãe de Jesus. Nenhum outro ser foi mais íntimo
de Jesus na terra do que sua mãe, Maria. Todos os Evangelhos e o Livro de Atos
falam sobre ela como uma mulher preparada de modo especial para participar da
vida de seu Filho na terra. Maria não foi apenas a mulher que Deus escolheu,
por sua soberana vontade, para dar à luz o Cristo Menino, mas foi também uma
humilde e devotada seguidora do Messias.
1.2. - Isabel, mãe de João Batista é descrita por Lucas como uma mulher
íntegra e obediente (Lc 1.6). Sendo filha e esposa de sacerdote (v.5) ela vivia
uma vida justa, muito embora carregasse uma tristeza secreta por não ter
filhos. Isabel foi a primeira pessoa a reconhecer que Maria de Nazaré era a mãe
do Messias. Isabel se destaca como mentora extraordinária por sua interação com
a jovem Maria.
Isabel podia ter enfrentado a velhice com
sentimento de fracasso e fé esmorecida, mas seu espírito vibrante faz com que
nos lembremos que Deus zela por todas as mulheres com cuidado e amor. Isabel
confiou em Deus, e ele a recompensou, Isabel se mostrou disponível para
aconselhar Maria liberalmente e, com
certeza, instruiu seu filho nos caminhos do Senhor por meio de seu exemplo de
fé.
1.3. - Ana, a profetisa; tinha 84 anos e era viúva havia
muitos anos. Ana fazia parte do corpo de obreiros que residia no templo de
Jerusalém e se dedicava continuamente ao serviço. O texto não indica por que
ela é chamada de “profetisa”. Seu marido, cujo nome não é mencionado, pode ter
sido profeta, ou talvez ela mesma tenha se dedicado a louvar e a dar testemunho
ou até mesmo a prever acontecimentos futuros sob a inspiração divina. Ana era
uma mulher por meio de quem Deus falava.
O modo como Lucas descreve Ana ajuda o leitor a compreender o respeito
e a veneração que ela inspirava. Uma vida inteira de orações e jejuns tornou
suas observações dignas de serem registradas. Ela, reconhecida profetiza,
confirmou o dom divino da redenção, e suas palavras alcançavam a todos os que
esperavam a salvação (Lc 2. 38). Ana é modelo para nós, pois devemos viver como
Ana viveu “no presente século” sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita
esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus” (Tt 2, 12, 13).
1.4. - A Viúva de Naim: - Essa mulher,
cujo nome não é mencionado, aparece unicamente no Evangelho de Lucas, numa das
muitas referências bíblicas às viúvas. – Nenhuma família acompanhou a mulher
solitária, que estava enterrado seu único filho. Enquanto a multidão observava,
Jesus aproximou-se do esquife, ignorando as formalidades e a cerimônia e até se
contaminando no contato com um corpo morto.
1.5. - Joana: - Nome que
significa “Presente de Javé”, era
mulher de Cuza, procurador de Herodes Antipas. Sem dúvida, ele dava a Joana
bela casa e todos os luxos daquela época.
A vida era difícil para as mulheres
que serviam a Jesus e seus discípulos, mas Joana
juntou-se a elas, ofertando, altruisticamente, não apenas o seu tempo e
energia, mas também os recursos de que podia dispor para apoiar a obra do
Senhor. Joana foi para o túmulo de Jesus na manhã de domingo, após a
crucificação. Ela é citada como uma das mulheres que anunciaram a ressurreição
de Jesus aos doze discípulos.
1.6. - Suzana – Suzana “lírio”,
e ela foi uma das muitas mulheres que acompanharam Jesus em seu ministério, de
cidade em cidade, assim como Maria Madalena e Joana, Suzana foi curada por
Jesus de uma enfermidade debilitante ou de possessão demoníaca. Depois disso,
tornou-se líder entre as mulheres que serviam e davam apoio financeiro a Jesus
e seus discípulos.
Jesus amava e respeitava esse grupo
de mulheres dedicadas. Ele as valorizava e, obviamente, apreciava sua dedicação
generosa e desinteressada. As atitudes
de Jesus em relação às mulheres expressavam, frequentemente, sua satisfação
pelas habilidades que Deus lhes deu. Além disso, ele ensinava às mulheres da
mesma forma que aos homens. Lucas registra as palavras de dois homens que
falaram com as mulheres no túmulo vazio, lembrando-lhes as palavras que Jesus
tinha dito a respeito de sua crucificação e ressurreição, quando ainda estavam
na Galiléia. (Lc 24. 8).
Jesus queria que as mulheres
estivessem envolvidas na obra de Deus e, durante o breve período de seu
ministério, lançou o firme fundamento sobre o qual as mulheres têm edificado
fielmente nos últimos dois milênios.
1.7. –
Marta – Jesus visitava, com frequência, a casa de Marta.
Aparentemente, ela era solteira, não se sabe se por escolha própria ou não, e
morava com os irmãos Maria e Lázaro. O
comentário de João mostra que Jesus tinha profundos laços de amizade com essa
família de Betânia (Jo 11. 5).
1.8. - Maria de Betânia – Maria,
de Betânia, é um modelo para todos os discípulos dedicados a Cristo. Aparentemente,
ela era solteira e vivia com sua irmã, Marta, e seu irmão, Lázaro. A casa deles
era um lugar onde Jesus descansava entre amigos, os quais, talvez, fossem da
mesma faixa etária que ele.
Maria, mais do que qualquer outra
personagem do Novo Testamento, é associada com o sentar-se aos pés de Jesus, um
testemunho de sua fome de ouvir e compreender as verdades espirituais (Lc 10.
39; Jo 11. 32; 12. 3). Ela, porém, não se limitou a apenas ouvir os
ensinamentos de Jesus, mas também o servir, ungindo-o com óleo precioso para
demonstrar que seu desejo não era apenas obter, mas também atender necessidades
práticas.
1.9. – Maria Madalena. - Maria vivia em Magdala, importante centro agrícola,
pesqueiro e comercial, localizada ao sul da planície de Genesaré, nas praias do
mar da Galiléia. Sofrendo de possessão demoníaca, Maria encontrou Jesus face a face, e isso mudou a vida dela. Jesus
expeliu os sete espíritos demoníacos que controlavam e perturbavam a vida de Maria Madalena. (Mc 16. 9).
Após a cura, Maria se tornou uma devotada seguidora de Cristo. De fidelidade
inabalável, ela foi contada entre o pequeno grupo de mulheres que servia a
Jesus e a seus discípulos com seus próprios recursos, enquanto eles pregavam e
ministravam às multidões.
Maria tornou-se importante líder entre as mulheres que ministravam. As
Escrituras mencionam o seu nome 14 vezes. Ela se mostrou uma seguidora que
dedicou seu tempo, energia e recursos financeiros à obra do Senhor, seguindo-o,
fielmente, durante todo o seu ministério.
Maria permaneceu ao lado de Jesus até o momento da cruz e assistiu à sua
morte dolorosa. Maria permaneceu
fiel a Jesus muito depois dos outros já terem perdido a esperança. De
madrugada, depois de terminado o sábado dos judeus, ela saiu furtivamente,
encoberta pela escuridão, antes do nascer do sol, e foi até o sepulcro. Em seus
braços, carregava as especiarias para preparar o corpo do Senhor para o
sepultamento.
A fidelidade de Maria foi plenamente
recompensada pelo Senhor, pois, ao chegar ao sepulcro, a pesada pedra que
selara a entrada quadrada de um metro de lado havia sido removida. Maria
descobriu, horrorizada, que o túmulo estava vazio, mas sua dor transformou-se
em alegria quando ela se viu novamente face a face com jesus: O Senhor
ressurreto. Em sua inimaginável graça, Deus escolheu uma mulher fiel, Maria de
Magdala, para proclamar aos discípulos e ao mundo as gloriosas notícias
transformadoras de que Jesus Cristo havia ressuscitado. Maria Madalena personifica as muitas mulheres
por quem Cristo demonstrou sua profunda misericórdia e seu perdão.
1.10. – A Sogra de Pedro – Todos os Evangelhos Sinóticos incluem o
registro da história da cura da sogra de Pedro por Jesus. O significo dessa
história é duplo: primeiro, a restauração imediata da saúde; segundo, sua
natureza simbólica. Mateus usa esse acontecimento para enfatizar a soberania de
Cristo; Marcos para ilustrar seu espírito de servo; Lucas para demonstrar sua
compaixão humana.
A cura também chamou a atenção para a
piedade de Jesus por sua própria raça. Ele demonstrou seu poder a uma mãe
judia, símbolo de seu profundo desejo de que sua própria nação reafirmasse sua
aliança com Deus. É mais um toque do indescritível amor de Deus. A mulher
retribuiu com seu serviço a Jesus, um exemplo clássico para toda mulher que se
sente tocada por ele.
O Evangelista Lucas diz: “e
muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”. Lc
8. 3b).
2) Jesus Valorizou As Mulheres. - A Posição da Mulher
no Cristianismo
Jesus
mudou esta posição decadente e elevou a mulher valorizando todos os seus
atributos, que usados por Deus tornam-se verdadeiros ministérios, abençoados e
frutíferos. A narrativa dos Evangelhos enobrece a mulher e vem restituir-lhe de
forma graciosa a posição que lhe fora usurpada pelo pecado.
1) Jesus valorizou o trabalho de dona de
casa de Maria e da sogra de Pedro. Lucas 4.39; 10.38.
2) Jesus era servido pelos bens e fazendas
de algumas mulheres, quando viajava anunciando o Evangelho, Lucas 8.3.
3)
Jesus elogiou a Maria por buscar
momentos inspirativos a seus pés, Lucas 10.42.
4)
Jesus viu e valorizou a oferta da viúva
pobre, Lucas 21.2 e 3.
5) Jesus perdoou e salvou a mulher
adúltera, e a pecadora e a Samaritana, quebrando assim os preconceitos
existentes na sua época. João 8.7; Lucas 7.48, 50; João 4.
6) Jesus se compadeceu do sofrimento da
viúva de Naim, devolvendo-lhe seu filho vivo. Lucas 7.12 a 15.
7) Jesus reconheceu o esforço da mulher
enferma com o fluxo de sangue, e a curou. Lucas 8.48.
8) Jesus ouviu o clamor da mulher
Cananéia, desesperada por sua filha estar oprimida, e a libertou. Marcos
7.25-30.
9)
Jesus curou uma mulher que há dezoito anos
andava curvada, num dia de sábado, a despeito da crítica dos judeus. Lucas
13.12.
10) Jesus comparou o Reino de Deus ao
trabalho de uma mulher cozinhando. Lucas 13.20,21.
11) Jesus comparou a alegria nos Céus pela
salvação de uma alma, ao trabalho de uma mulher que limpando a sua casa,
encontra a moeda perdida. Lucas 15.8-10.
12) O apóstolo Paulo em Romanos 16 saúda a
várias mulheres, reconhecendo o seu grande trabalho na Obra do Senhor.
13)
Também o apóstolo Paulo elogia a avó e
mãe por terem ensinado e transmitido sua fé ao jovem pastor Timóteo. 2 Timóteo
1.5.
Causa admiração quando
fazemos um contraste entre o tratamento dado às mulheres no Novo Testamento e àquele
que era praticado no judaísmo do tempo de Jesus. No judaísmo do primeiro século,
a mulher não participava da vida pública. Nem mesmo lhe era permitido aparecer
em público descoberta, sendo dessa forma impossível ver a sua fisionomia. Não tinha
voz nem rosto. A mulher era, portanto, tida como objeto, uma coisa que poderia
ser usada e descartada. Ao contrário de tudo isso, Jesus não tratou as mulheres
como coisa ou objeto. Ele as tratou com gente! Jesus mostrou que a mulher era
um ser especial para Deus e fez com que elas se sentissem assim. Não são poucas
as passagens do Novo Testamento que dão destaque às mulheres, e o Evangelho de
Lucas não foge a essa regra (Lc 1. 13,
42; 7. 48; 8. 2, 43; 13. 12; 16. 18; 23. 27).
§ “As
Mulheres no Judaísmo. ”
Na sociedade hebraica, a mulher comum
tinha uma posição secundária e era legalmente considerada parte da propriedade
de um homem (Gn 31. 14, 15). Normalmente, as filhas não recebiam nenhuma
herança quando seu pai morria. (Cf. Nm 27. 1 – 8). Para conhecer mais leia Dicionário
Bíblico Wycliffe, CPAC, p. 1313.
§ SÍNTESE
DO TÓPICO I
No judaísmo as mulheres não eram
valorizadas, mas Jesus veio restaurar sua condição social.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A participação das mulheres na
excursão missionária revela como era o ministério revolucionário de Jesus. Nos seus
dias os rabinos se recusavam ensinar as mulheres e lhes atribuía um lugar
inferior. Por exemplo, por exemplo, só os homens tinham permissão de participar
plenamente nos cultos da sinagoga. Mas Jesus trata as mulheres como pessoas e
lhes dá as boas-vindas na comunhão. Elas têm acesso igual à graça e salvação, e
muitas mulheres se tornam suas seguidoras. Entre elas estão as mulheres com
recursos financeiros, que auxiliam Jesus dando de suas possessões para sustentar
a Ele e seus discípulos”. (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Vol. 1. 1. Ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 363).
II.
MULHERES COM
DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER
1)
Maria, a Mãe do Salvador. – A doutrina católica acerca da pessoa
de Maria se fundamenta na tradição e não conta com apoio bíblico. Não é
fundamentada nos Evangelhos, mas na tradição apócrifa que começou a circular
por volta do segundo século de nossa era. Crenças como a perpétua virgindade de
Maria, imaculada conceição e sua ascensão não fazem parte do cânon neotestamentário.
O que a Escritura mostra de fato é que
Maria foi uma pessoa agraciada por Deus para fazer parte diretamente do Plano
da Salvação. A sua disposição em aceitar e crer no plano de Deus está
demonstrada em suas palavras: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim
segundo a tua palavra [...]” (Lc 1. 38).
2)
Isabel, a Mãe do Percursor. Assim como Maria, Isabel foi uma mulher obediente
e sua obediência foi recompensada.
SÍNTESE DO TÓPICO
II
Isabel e Maria eram mulheres de fé,
tementes e obedientes ao Senhor.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor,
reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar as características de Maria,
a mãe do Salvador, e Isabel, a mãe de João Batista. Ressalte que não devemos
adora a Maria, porém não podemos deixar de reconhecer seu valor. Dentre milhares
de jovens, Maria foi escolhida para fazer parte diretamente do Plano da Salvação.
MARIA
|
§
Foi a mãe de Jesus, o Messias.
§
Foi a única pessoa que esteve com Jesus em seu nascimento e em sua morte.
§
Estava à disposição de Deus.
§
Conhecia e aplicava as verdades do Antigo Testamento.
|
.
ISABEL
|
§ Era conhecida como uma mulher muito
espiritual.
§
Não mostrou dúvida alguma sobre a capacidade que Deus tem de cumprir
as suas promessas.
§ Foi a mãe de João Batista, o Precursor
de Jesus.
§
Foi a primeira mulher, além de Maria, a ouvir falar sobre a vinda do
Salvador.
|
(Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. Rio de Janeiro, CPAC, pp. 1347, 49).
III.
MULHERES COM
DISPOSIÇÃO PARA SERVIR
1) Mulheres Servas. Logo após ser curada por Jesus de uma
febre muito alta, a sogra de Pedro se levantou e passou a servi-lo (Lc 4. 39). O
verbo “servir” é a tradução do vocábulo grego diakoneo. As mulheres aparecem com frequência no Evangelho de Lucas
a serviço do Mestre.
Independente de todas as atividades da
nossa vida é importante que cada mulher cristã tenha sua parte na obra de Deus, para que sejamos
plenamente realizadas, espiritualmente falando. Deus pode e quer usar qualquer
uma que tenha um coração desejoso, uma vida consagrada e o desejo de ser cheia
do Espírito Santo.
Salvas Para Servir, I Ts. 1.9b.
2) Mulheres Abnegadas. – O Evangelho de Lucas revela que Jesus
teve e seu ministério a ajuda de mulheres abnegadas. A exemplo da mulher
pecadora que ungiu os pés do Senhor. (Lc 7. 36 – 50). Maria de Betânia,
derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus. (Jo 12. 1 – 8).
SÍNTESE DO TÓPICO
III
Jesus contou com a ajuda de mulheres,
que tinham disposição para servi-lo no Reino de Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Joana, mulher de Cuza, procurador de
Herodes, e Suzana (Lc 8. 3). O Herodes mencionado aqui é Herodes Antipas, governador
da Galiléia. O registro não diz de que mal Joana foi curada - se era uma possessão demoníaca ou uma
enfermidade física. A sua posição mostra que as pessoas proeminentes também
eram levadas a Cristo. Supõe-se que nesta época ela fosse viúva. Sobre Suzana não
se sabe nada, exceto seu nome. Apenas três nomes são mencionados – sem dúvida
devido à sua importância. Mas houve muitas mais, constituindo uma grande sequência
de mulheres que o serviam com suas fazendas. Isto talvez signifique que todas
eram mulheres de posses, possivelmente membros da classe alta”. (Comentário Bíblico
Beacon, vol. 6. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAC, 2006, p. 402).
IV.
MULHERES COM
DISPOSIÇÃO PARA OFERTAR
1)
O Trabalho Rabínico. – Lucas registra que Jesus “andava de
cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o Evangelho do
Reino de Deus; e os doze iam com ele”. (Lc 8. 1). A dedicação de Jesus e seus
doze discípulos ao ministério da Palavra era exaustiva.
O trabalhador era digno de seu salário.
Um rabino não podia receber pagamento pelo que ensinava, mas a cultura hebraica
considerava uma obrigação e um privilégio sustentar um rabino. Há um princípio
válido aqui - obreiro não deve ter
valores materiais como a motivação do seu ministério. Por outro lado, aqueles
que se beneficiam desse ministério, devem ajudá-lo em sua manutenção.
2) Apoio Feminino. - Na cultura judaica do tempo de Jesus, a
participação das mulheres na vida pública era bem limitada. As mulheres, por
exemplo, não podiam estudar e não podiam ensinar. Mas nem por isso deixaram de
participar do ministério do Mestre. Lucas diz que elas serviam o Senhor com
suas fazendas, isto é, com seus bens (Lc 8. 3). Enquanto Jesus e seus doze apóstolos
se dedicavam ao ministério da Palavra, essas mulheres lhes davam suporte
financeiros e materiais. Por trás de grandes ministérios, sempre há alguém
dando suporte, seja financeiro, seja, espiritual. Não podemos negar eu atualmente
as mulheres têm desempenhado um papel importante na obra do Senhor. Muitas têm
se dedicado à oração, ao serviço social, à contribuição, à obra missionária,
etc. grande parte da obra missionária é feita por mulheres, isto é, 70%, diz as estatísticas missionárias. São
milhares de servas que dedicam suas vidas à Seara do Senhor. O serviço de Deus é
para todos que amam ao Senhor, independentemente de gênero.
SÍNTESE DO TÓPICO
IV
Jesus contou com a ajuda de mulheres
que tinham disposição para ofertar.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“É importante reconhecer que
quando Deus criou a humanidade, quando fez os seres humanos à sua imagem, Ele
os criou macho e fêmea (Gn 1. 27), e não “um ou outro”. Portanto, a imagem de Deus aparece tanto no
homem (o macho) quanto na mulher (a fêmea), e as características peculiares de
cada sexo são completamente necessárias para espelhar a natureza de Deus. A própria
palavra ishsha para “mulher” sugere
as suas sensibilidade e dons especiais dados por Deus no campo emocional. Estas
características servem para realçar a humanidade. A mulher possui uma
sensibilidade especial para as necessidades humanas que lhe permitem entender
intuitivamente as situações e os sentimentos das outras pessoas”. (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed. Rio de janeiro: CPAD, 2006, p. 1312).
PARA REFLETIR
Sobre os Ensinos do Evangelho de Lucas, Responda:
Como era a situação das mulheres no judaísmo
nos dias de Jesus?
No judaísmo do primeiro século, a mulher não participava de vida pública.
A mulher era tida como um objeto que poderia ser usada e descartado.
Como a Bíblia fala de Maria a mãe de
Jesus?
A Bíblia mostra que Maria foi uma pessoa agraciada por Deus para fazer
parte diretamente do Plano da Salvação.
De acordo com a lição, qual o nome de
algumas mulheres, citadas por Lucas, que serviram a Jesus?
Lucas cita Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, procurador de
Herodes, e Suzana.
De que forma as mulheres apoiaram
Jesus em seu ministério?
Elas apoiaram Jesus com seus recursos financeiros.
Qual a importância da mulher na expansão
do Reino de Deus?
Sua importância é de grande valor. Muitas mulheres têm se dedicado à
oração, ao serviço social, à contribuição, etc. grande parte da obra missionária
é feita por mulheres.
SUGESTÃO DE
LEITURA
Jesus o Amado da Alma da Mulher.
Simplesmente como Jesus
História dos Hebreus.
Lição
preparada pela Professora,
Pastora, MARIA VALDA
Pastora da ADMEP
Em Irajá – RJ. RJ.
Tel. 21- 3361-2047
Cel. WhatsApp: 9 8122-1062