ADMEP – Assembleia de Deus Ministério Estudando a Palavra
Tel. 21- 3361-2047
EBD – Escola Bíblica Dominical
Departamento
de Educação Cristã
Aula Nº 05
01/11/2015
Temas Centrais da Fé Cristã
Comentarista: Pr. Gilmar Chaves
TEMA:
“A Cruz”
Texto Áureo
“Porque, ainda que
tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque
nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós.”
2 Co 13:14.
Leitura Bíblia Em Classe:
Colossenses 2: 6-15
Objetivos:
§ Compreender – as origens e as implicações da crucificação, a penalidade símbolo da
vergonha, da desonestidade e a deslealdade.
§ Saber – que a cruz é tema central
da teologia Paulina e consequentemente do cristianismo.
§ Compreender – que o plano redentivo, foi consumado na Cruz, com o sacrifício vicário
do unigênito do Pai.
Introdução: - A Crucificação do Filho do Deus é
o acontecimento central da Fé Cristã, pois, sem ela, não haveria ressurreição
e, se Cristo não ressurgiu dos mortos, a nossa Fé é vã. (1 Co 15:14).
Morte e vida são
símbolos da Cruz: nós que estávamos mortos para Deus recebemos vida por intermédio
do sacrifício vicário e substituto do Cordeiro Santo (Ef 2:1; Jo 1:29).
§ Cruz: do grego: Xylon
= significa “árvore” “madeira”, propriamente dita, e pode ser sinônimo para
cruz e também palavra Stauros = “estaca”, “cruz”.
Tipos de Cruz: - Existem
vários tipos e formatos diferentes de cruz, como a cruz grega e
a cruz latina, por exemplo. Na cruz grega, os dois traços têm
o mesmo comprimento, enquanto na cruz latina o traço vertical é mais comprido
que o horizontal.
A Cruz é um antigo instrumento de
tortura, sofrimento, castigo e morte em forma de duas vigas. A CRUZ É O SÍMBOLO
MARCANTE DO CRISTIANISMO.
O Cristianismo sem
cruz nas suas mensagens, ensinamentos e na sua vida prática é um Cristianismo
vazio, sem graça, é apenas uma religião que com lábios professam, mas a sua
vida denúncia uma vida de hipocrisia, falsa, sem conteúdo.
Nosso Mestre e
Salvador nos mostrou que a Cruz não somente vergonha, sofrimento, humilhação,
porém a Cruz é a vida de renúncia para quem quer ser parecido com ele.
I.
A HISTÓRIA DA CRUZ DE CRISTO
De acordo com
Heródoto, escritor grego que narrou a invasão Persa na Grécia, a história
remonta aos povos Persas (século 5° a.C). Acredita-se que o Império Romano,
poder vigente nos tempos de Jesus, tenha adotado a crucificação no período das
guerras contra Cartago (264 -146 a.C).
Por meio deste
bárbaro método punitivo, os Romanos tentavam conter os motins e as possíveis
revoltas no território palestino.
Diz a história que
aproximadamente 2000 Judeus foram crucificados, devido uma tentativa de revolta
contra o Império Romano, mediante a essa revolta, o General Justo (Romano)
ordenou a crucificação dos Judeus pelas estradas de Jerusalém e atearam fogo
como castigo pelo tal ato e para que os outros ficassem intimidados com o tal
feito. As estradas foram iluminadas pelos corpos Judeus em chamas após a morte.
Em Lucas Cap. 9:
23-27, Jesus fala do discípulo que quiser segui-lo deve levar sua cruz, com
este acontecimento na história da crucificação dos Judeus antes do seu
nascimento, Jesus causou muito alvoroço entre os Judeus com este comentário,
esse foi um dos motivos para sua Crucificação.
Crucificação
foi um método de execução utilizado na Antiguidade e comum tanto em Roma quanto em Cartago. Abolido no século IV, por Constantino, consistia em torturar o condenado e obrigá-lo a levar até
o local do suplício a barra horizontal da cruz, onde já se encontrava a parte vertical cravada no chão.
De braços abertos, o condenado era pregado na madeira pelos pulsos e pelos pés
e morria, depois de horas de exaustão, por asfixia e parada cardíaca (a cabeça
pendida sobre o peito dificultava sobremodo a respiração). [1]
Crê-se
que foi criado na Pérsia, sendo trazido no tempo de Alexandre para o Ocidente, sendo então copiado dos cartagineses pelos itálicos. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo de crucificação era olhado com
profundo horror. O castigo da crucificação começava com flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes. No
azorrague os soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas
semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o
flagelado morria em consequência do açoite. O flagelo era cometido ao réu estando este preso a uma coluna.
No
ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira, amarrada ou, raramente presa a ela por pregos perfurantes
nos punhos e pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada,
tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua
capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte. Mas era
mais comum a colocação de "bancos" no crucifixo, que foi erroneamente
interpretado como um pedestal. Essa prática fazia com que a vítima vivesse por
mais tempo. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme
esforço.
O
termo vem do Latim crucifixio ("fixar
a uma cruz", do prefixo cruci-,
de crux ("cruz"), + verbo figere, "fixar ou prender".).
1.1. - A Cruz para os Romanos
O condenado era
obrigado a carregar a cruz até o lugar onde seria crucificado. Um castigo tão
Vil, Desumano, e Desonroso que era reservado somente para as pessoas mais
cruéis.
Por volta do Século
IV o Imperador Constantino institui o Cristianismo como religião oficial de
Roma e aboliu essa prática.
1.1.1. Jesus para os Romanos
Para os Romanos Jesus
era uma pessoa qualquer dentre os judeus, até Pilatos percebeu a intenção do
povo em castigar o Mestre, porém viu inocência em Jesus Mt 27:19.
Jesus foi crucificado
conforme o pedido dos Judeus, e para que se cumprisse a as profecias.
O Apóstolo Paulo
apresenta aos Romanos Jesus não como um subalterno qualquer, mas a solução para
qualquer pecado, e ainda tem poder para Salva, Justificar, Regenerar, Santificar, Reconciliar,
Adotar e etc. (Rm 3. 5,10).
1.1.2. O Caminho da Cruz
Um caminho de
exposição, dor e humilhação, o caminho percorrido por Jesus é conhecido como Via Crúcis (Latim = Caminho da Cruz), ou Via
Dolorosa (Latim = Caminho das dores, ou sofrimento).
Jesus percorreu cerca de 600 metros com uma Cruz que pesava
aproximadamente 50 Kg, devido aos açoites, e flagelos recebidos, o Senhor
estava tão exausto que Simão foi obrigado a completar a caminhada até o
suplício (Mt 27: 32; Jo 19:17).
Nosso Senhor sofreu humilhação, vergonha, foi acusado do que não fez,
para nos trazer vida, salvação, reconciliação com Deus, nunca houve sacrifício
maior em prol da humanidade como este, o amor de Deus e a Cruz de Cristo são as
causas de nossa existência.
A Cruz para o Cristianismo não é somente um sofrimento ou uma
humilhação, mas para nossa vida Espiritual é a libertação do Pecado e da Morte.
É o lugar onde Deus suporta e vence o sofrimento e a morte, a fim de que possa
dar vida a um mundo vencido pelo pecado e pela morte.
(Ap 22:14).
II.
A CRUCIFICAÇÃO DO FILHO DE DEUS
Os Judeus tinham
tanto ódio que apelaram para a pena máxima para Jesus, a Crucificação era o
castigo mais rigoroso para qualquer pessoa.
2.1. - Isaías e o Homem de Dores
Isaías descreve os
Sofrimentos do Salvador com riquezas de detalhes. No Cap. 53, o profeta
predisse o que aconteceria;
ü Um homem de dores (Is
53:3)
ü Ferido, moído e
castigado em nosso lugar (Is 53:5)
ü Oprimido, levado para
o matadouro como um cordeiro (Is 53: 7)
ü Cortado da terra dos
viventes (Is 53:8)
ü Justo, nenhum engano
seria achado em sua boca (Is 53: 9)
ü Moído e enfermado (Is
53: 10)
O Justo levaria sobre
si o pecado de muitos e intercederia pelos transgressores (Is 53:12).
Esse caminho de
aflições percorrido pelo Salvador, teve o seu ápice e o seu fim, na cruz, onde
foi martirizado, mas ressuscitou e vive para sempre, Glória a Deus. (2 Co
13:4).
2.2. - Profecias
Cumpridas na Cruz
Jesus cumpriu
fielmente Sua missão. Tudo o que havia sido vaticinado a respeito dele foi
realizado (Lc 24:44)
ü Os romanos costumavam
quebrar as pernas dos criminosos para que estes morressem rapidamente; porém ao
se aproximarem de Jesus, comprovaram que ele havia morrido, sem que qualquer
osso seu fosse quebrado. (Sl 22:17; 34:20; Jo 19:32-36).
ü Suas vestes foram
repartidas (Sl 22:18; Jo 19: 23-24);
ü Ele foi crucificado
entre os malfeitores (Is 53:12; Mt 27: 38);
ü Proferiram zombarias,
blasfêmias, e escárnios contra ele (Sl 22: 7-8; Mt 27:39-44);
ü Ele foi transpassado
(Sl 22:16; Zc 12:10; Jo 19:34; 20:25-27);
ü Ele sentiu-se
desamparado (Sl 22:1; Mt 27:46);
ü Ele sentiu sede e
deram-lhe vinagre e sal (Sl 22: 15; 69:21);
ü Ele entregou o seu
Espirito a Deus (Sl 31:5; Lc 23:46).
2.3. - Está Consumado
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua
vitória? (1Co 15:55). O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (Ap
13:8).
Naquela tarde sombria, no Gólgota o plano do Senhor foi Consumado, as
profecias cumpridas, os sacrifícios anulados e a cabeça da serpente esmagada
(Gn 3:15). TETELESTAI – A DIVIDA FOI PAGA E CANCELADA).
TETELESTAI – Palavra Grega = levar a um fim, completar, cumprir.
Indica portanto, que o Ungido de Deus consumou com perfeição, a obra realizada
antes da fundação do mundo (Jo 17:4; IS 53:11; Ap 13:8; Ef 1:4).
III.
A CRUZ DE
CRISTO, POR PAULO, O APÓSTOLO
Paulo não se ocupou em
relatar as curas e os prodígios realizados por Jesus no transcurso do seu
ministério terreno – como fizeram os evangelistas, mas ressaltou em seus
registros o maior de todos os milagres; a salvação (1 Co 1:18; Ef 2:4-10; Cl
1:13,14; 2 Ts 2: 13,14; 1 Tm 2:5-6; 2 Tm 1:8-10; Tt 2:11).
Quem ouvisse o
Apóstolo pregar veria que ele constantemente dizia que não ensinava outra
coisa, senão Cristo Crucificado.
3.1. - A Maldição do
Madeiro
“Tendo cancelado o escrito de
dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era
prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz. (Cl 2:14).
Para os Judeus, era
difícil reconhecer que o Messias tivesse padecido fazendo-se maldição no
madeiro (1 Co 1. 23b). Paulo, sabedor dessa realidade, utilizou-se desse
artefato para fazer uma legítima associação com a cruz de Cristo.
No dia de Pentecostes
a Pregão de Pedro cheio do Espírito Santo foi a Crucificação e a Ressurreição
de Cristo, por este motivo quase 3 mil almas se renderam ao Senhor.
Enquanto nossos
ensinos, pregações e ministrações forem a cruz, o pecado e a salvação não
precisaremos fazer movimento, cara feia, pula-pula ou eventos para ganhar
ninguém, pois a mensagem de salvação através da cruz é por si só poderosa para
convencer e salvar o pecador.
3.2.
- O Escrito De Dívidas
Nos tempos bíblicos,
os registros financeiros, muitas vezes eram feitos em pergaminhos, e a escrita
poderia ser apagada ao levar o pergaminho. Essa é a imagem que Paulo pretendia
descrever em sua carta. A lei era indiscutivelmente contrária a nós, pois era
impossível cumprir suas exigências integralmente; Jesus Cristo, toda via, não
apenas tomou sobre si nossos pecados na cruz, mas também levou a lei para cruz,
onde a cravou para sempre. Cl 3:13.
3.3. - Os
Inimigos da Cruz
O Apóstolo dos
gentios convivia com inúmeros sacerdotes pagãos, mas estes não eram o alvo
primeiro de suas críticas. O Apóstolo voltava-se contra duas características de
pessoas;
a) Judaizantes
fundamentalistas, legalistas e os cristãos judaizantes. Gl 3:1-5.
b) Aqueles
que pretendiam minimizar as conquistas na cruz, subjugando-as à Lei ou os
padrões de auto justificação (Cl 2:8-12; 16-23).
Conclusão: - A cruz é o único
caminho para Deus; por meio dela o homem é resgatado das trevas (Cl 1:13),
sendo transformados em nova criatura (2 Co 5:17), para viver por aquele que por
ele morreu e ressuscitou (2 Co 5:15).
O
constrangedor amor de Deus pela humanidade conduziu seu Filho, voluntariamente,
ao madeiro, a fim de que fôssemos Salvos por ele. Essa constatação levou o Apóstolo
a afirmar; a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que
somos salvos, é o poder de DEUS (1 Co 1:18).
Aula
Elaborada por,
Pb. Luís
Afonso Júnior
Superintendente
da
Escola
Bíblica Dominical na
ADMEP
Entrega de Presente por Freqüência - Classe Samuel - Aluno Samuel
Eu Também Ganhei
Aluna Vadeildes Ganhando uma Bíblia Por não Ter nenhuma falta.
Aluna e Cíntia Ganhando um Presente por não ter Nenhuma falta
Pra. Pres. Maria Valda ADMEP |
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