JESUS, OS FARISEUS E OS CESSACIONISTAS
19 de março de 2017
Julio Severo
O maior confronto que Jesus tinha em seu ministério
de pregar o Evangelho, curar os enfermos e expulsar os demônios (tudo isso era
sempre junto) não era com o povo, mas com teólogos incrédulos. Eram teólogos
que diziam amar e crer na Bíblia que tinham, mas não aceitavam Jesus e seus
discípulos pregando o Evangelho, curando os enfermos e expulsando demônios.
Afinal, na mentalidade teológica deles, se Abraão,
José, Davi, Elias, Isaías e Jeremias não saíam no meio do povo curando enfermos
e expulsando demônios, então o que Jesus fazia não tinha base bíblica. Aliás,
eles diziam que o poder de Jesus era satânico.
Eles achavam que tinham mais autoridade bíblica e
teológica do que Jesus.
O nome desses teólogos era “fariseus, ” termo que hoje também significa “santarrão” e “hipócrita. ” Isto é, os ataques teológicos deles contra Jesus acabaram marcando-os, com o tempo, como religiosos tão vazios de Deus que não sabiam reconhecer a visitação do Dono da Bíblia e seus milagres entre eles.
O nome desses teólogos era “fariseus, ” termo que hoje também significa “santarrão” e “hipócrita. ” Isto é, os ataques teológicos deles contra Jesus acabaram marcando-os, com o tempo, como religiosos tão vazios de Deus que não sabiam reconhecer a visitação do Dono da Bíblia e seus milagres entre eles.
Pergunto-me como serão conhecidos os calvinistas
cessacionistas com o tempo. Mas é certo que diante de Deus e na eternidade,
eles não passam de incrédulos. São os parentes mais próximos dos deístas. Creem
num Deus distante que só faz o que eles determinam teologicamente. O que sai de
fora de suas determinações teológicas é “demoníaco, ” “antibíblico” e “herético.
”
Para os fariseus, Jesus era apenas um enganador.
Para Jesus, os fariseus eram líderes religiosos, teólogos famosos, que estavam
indo para o inferno. A esta altura, já chegaram lá 2.000 anos atrás!
Os teólogos fariseus se consideravam donos
exclusivos da Bíblia e sua interpretação e condenavam Jesus, suas curas e
expulsões de demônios.
Os teólogos fariseus modernos se consideram donos
exclusivos da Bíblia e sua interpretação e condenam como “hereges” todos os
cristãos que pregam o Evangelho com curas e expulsões de demônios… Enfim,
depois de 2.000 anos, NADA MUDOU: Os fariseus continuam, como sempre, entre
nós, fazendo a única coisa que sabem fazer: condenar as obras de Jesus.
A tentativa de se achar dono da Bíblia e sua
interpretação exclusiva tem trazido destruição e morte, desde os fariseus. A
Bíblia é de Deus, não dos homens. Esquecer-se disso é desastroso.
A instituição romana que se achava dona ou inventora da Bíblia criou a Inquisição, não diferente da instituição que se achava dona da Bíblia 2 mil anos atrás e matou, com ajuda dos romanos, Jesus por entender que ele contrariava a Bíblia.
A instituição romana que se achava dona ou inventora da Bíblia criou a Inquisição, não diferente da instituição que se achava dona da Bíblia 2 mil anos atrás e matou, com ajuda dos romanos, Jesus por entender que ele contrariava a Bíblia.
Eles achavam que tinham mais autoridade bíblica e
teológica do que Jesus.
Embora não tenham ainda a autoridade de matar
ninguém — uma autoridade que João Calvino tinha e usou e abusou contra o médico
Miguel Serverto por discordâncias teológicas —, os calvinistas cessacionistas
usam todo o seu vasto conhecimento teológico farisaico moderno para “matar”
todas as possibilidades, expectativas e anseios em suas congregações de que o
Jesus que pregava o Evangelho, curava os enfermos e expulsava demônios continua
vivo e atuante, fazendo obras e milagres maiores.
Sua especialidade teológica farisaica é obstruir,
atrapalhar, matar, cessar e exterminar. Eles são os cessacionistas, que, assim
como os fariseus, querem e exigem a cessação das obras de Jesus no meio do
povo. E usam como autoridade sua pretensa posse da Bíblia através de um
conhecimento teológico superior a todos os demais mortais. Tais fariseus, tais
cessacionistas.
Eles acham que têm mais autoridade bíblica e
teológica do que Jesus.
Eles bem que poderiam gastar suas energias
teológicas e hábitos incorrigíveis de criticar para resolver pragas teológicas
que empesteiam as igrejas calvinistas.
Se os calvinistas cessacionistas classificassem os
adeptos da Teologia da
Missão Integral (TMI) de hereges do jeito que eles costumam
xingar pentecostais e neopentecostais, suas igrejas estariam limpas do
liberalismo teológico há décadas.
Cessacionismo é a doutrina, predominante entre
calvinistas, que diz que depois da morte de Jesus e seus apóstolos, o Espírito
Santo parou de conceder profecia, línguas, revelações e outros dons. Na visão
teológica deles, que é rejeitada até por muitos teólogos calvinistas
respeitados, as manifestações de profecia, línguas, revelações e outros dons
hoje são demoníacas. Daí, os calvinistas cessacionistas crerem que tanto o
pentecostalismo quanto o neopentecostalismo são “heréticos. ”
Contudo, nem todo calvinista é cessacionista.
Enquanto alguns calvinistas radicais fazem tudo para cessar nas suas vidas e na
vida dos outros as obras e milagres de Jesus e se mostram discípulos dedicados
dos fariseus, calvinistas sérios agem como verdadeiros seguidores de Jesus, dando
liberdade ao Espírito Santo.
As práticas e teologias dos calvinistas John
Wimber, Jack Deere e Wayne Grudem, que creem que o Espírito Santo continua
ativo, estão em conflito com as opiniões dos calvinistas cessacionistas, inclusive John
MacArthur, que recusam aceitar que o Espírito Santo esteja atuante
em nossos dias.
Para justificarem suas antipatias e frescuras
pessoais contra a atuação do Espírito Santo, os cessacionistas fazem uso de uma
série de malabarismos e truques teológicos.
Assim como os fariseus do passado criticavam tudo o
que Jesus fazia de milagres e curas, especialmente expulsão de demônios, os
cessacionistas criticam tudo o que Jesus faz hoje através de homens e mulheres
abertos ao mesmo Espírito que usava os apóstolos e seguidores de Jesus.
A TMI assola há décadas os calvinistas do Brasil,
mas os cessacionistas não conseguem lidar com esse grave problema de
liberalismo teológico em suas igrejas reformadas empinadas, pois eles estão
ocupados demais atacando como “demoníaco” o que o Espírito Santo faz através de
homens e mulheres que amam Jesus e Sua Palavra.
Mas, graças a Deus, o poder de Jesus, por meio do
seu Santo Espírito, continua entre nós, pela fé, para libertar os cativos e
oprimidos e curar os enfermos quando homens e mulheres cheios do Espírito
pregam o Evangelho.
Fonte: www.juliosevero.com
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