sexta-feira, 3 de junho de 2016

O PAPA E O SHEIK MUÇULMANO


A VERDADEIRA “MENSAGEM” DO ENCONTRO ENTRE O PAPA E O SHEIK MUÇULMANO
Santa Sé se submeteu à sharia (lei islâmica).


A verdadeira “mensagem” do encontro entre o papa e o sheik muçulmano

Noticiários da grande mídia anunciaram efusivamente oencontro histórico celebrado no Vaticano entre o papa Francisco e o imã Ahmed al-Tayeb, da Mesquita de al-Azhar, considerado autoridade máxima do islã sunita.
O encontro foi chamado de “histórico” por marcar a reaproximação entre o chefe da igreja católica e o líder religioso que representa o principal centro ideológico dos muçulmanos sunitas após cinco anos de afastamento em conseqüência da decisão de lideranças islâmicas ao cortar relações com o Vaticano devido declaração do papa Bento XVI denunciando estratégia que inseria cristãos egípcios como alvo de violência. A declaração foi proferida em 2011, depois de um atentado terrorista na igreja de Alexandria que resultou em 21 mortos.
Na época, Bento XVI pediu aos dirigentes mundiais que defendessem os cristãos contra os abusos e a intolerância religiosa[1], afirmando, ainda, que a “humanidade não pode se mostrar resignada ante a força negativa do egoísmo e da violência, não deve se acostumar aos conflitos que causam vítimas e põem em risco o futuro dos povos”. E apesar do próprio governo egípcio ter reconhecido a ação como terrorista e o governador de Alexandria afirmar que al-Qaeda teria perpetrado o atentado, a universidade e a mesquita de al-Azhar consideraram um insulto ao islã a mensagem papal.
Contudo, o papa Francisco vem trabalhando desde 2013 no sentido de estabelecer “laços de fraternidade” com os países muçulmanos que estão proporcionando uma verdadeira “limpeza religiosa”, perseguindo e matando cristãos e minorias. E muito embora o papa tenha manifestado declarações polêmicas, se referindo, por exemplo, a cristãos e muçulmanos como “irmãos”, o líder religioso nada mais fez que afrontar visceralmente a teologia islâmica, que denomina cristãos de “kafur” (infiéis) e divide o mundo em duas casas: Dar al-Islã (Casa do islã) e Dar al-Harb (Casa da Guerra).
A Casa do Islã se refere aos países regidos por governos muçulmanos onde prevalece a lei islâmica e a Casa da Guerra é o resto do mundo governado por infiéis e que precisa se submeter ao islã. Afinal de contas, “islã” significa submissão, pelo que, existem diversas passagens corânicas conclamando luta contra cristãos, judeus e demais infiéis.
Talvez, os muitos “compromissos ecumênicos” do papa tenham impossibilitado a leitura de textos sagrados do islã. Se o religioso lesse, saberia que há aproximadamente 14 versos do corão proibindo a amizade do muçulmano com o infiel.
Inobstante tal realidade, assisto a imprensa e os incautos comemorando o referido encontro histórico sem ter a menor noção de que o mesmo é apenas mais uma estratégia de taqiyya (mentira permitida e incentivada quando é utilizada por muçulmanos para promover o islã e a lei islâmica). Sim, estou afirmando que o líder máximo do islã sunita está fazendo uso de taqiyya para causar a falsa impressão de que verdadeiramente haverá a tão sonhada tolerância religiosa no mundo muçulmano.
Segundo comunicado oficial do Vaticano, teria ocorrido na conversação entre o papa e o líder muçulmano o compromisso com a paz, a rejeição da violência e do terrorismo, além da discussão sobre a situação dos cristãos no Oriente Médio. Lindo, não? Em apenas 25 minutos, o papa conseguiu promover “acordo de paz” com o representante da religião cujas “conquistas” das terras não-muçulmanas durante a expansão islâmica resultaram na morte de 60 milhões de cristãos. Com esse “potencial diplomático”, o papa Francisco tem todas as condições de por fim ao conflito israelo-palestino!
O que está sendo difícil compreender é a ausência de declaração oficial do imã Ahmed condenando e proibindo a perseguição e morte de cristãos nos países muçulmanos, o que seria impossível, pois há denúncia de entidade de direitos humanos sobre o ensino da universidade de al-Azhar voltado para o sectarismo. Mas, se eu não soubesse que o sheik Ahmed se negou a condenar o Estado Islâmico como uma organização anti-islâmica, talvez eu acreditasse que o papa conseguiria convencê-lo a violar os preceitos do corão que determinam perseguição aos infiéis!
Dessa forma, por cautela, prefiro não confiar no “acordo de paz” com esse importante líder muçulmano sunita, que disse recentemente: “Al-Azhar não pode acusar qualquer [muçulmano] de ser kafir [infiel], desde que ele acredite em Deus e no último dia, mesmo que ele cometa algumas atrocidades“, acrescentando: “Eu não posso denunciar o ISIS como não-islâmico[2].
Todavia, é de bom alvitre lembrar que a mesma universidade que não se atreve a denunciar a facção terrorista Estado Islâmico como “infiel”, não teve pudor algum de denunciar como “anti-islâmicos” o professor e ativista de direitos humanos Farag Foda, e o prêmio nobel de literatura Naguib Mahfouz[3]. Ambos eram “intelectuais muçulmanos moderados” que defendiam a exclusão da violência no ensino do islã e foram assassinados após a condenação dos ulemás e sheiks da universidade comandada pelo “bondoso imã Ahmed”.
Porém, como bem disse o papa ao seu amigo sheik Ahmed, “a reunião é a mensagem”. Nisso, eu concordo plenamente com o chefe da igreja católica! A mensagem clara do papa abraçando o mais importante líder religioso sunita que não condena os atos do Estado Islâmico é de que a Santa Sé se submeteu à sharia (lei islâmica), sem que os seus fiéis percebam o abismo que os aguarda.

[1] http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2011/01/853472-apos-atentado-no-egito-papa-bento-16-pede-protecao-aos-cristaos.shtml
[2] http://www.raymondibrahim.com/2015/12/03/al-azhar-cannot-denounce-isis-of-being-un-islamic-even-if-isis-commits-every-atrocity/
[3]https://www.jihadwatch.org/2014/12/raymond-ibrahim-muslim-reformers-forever-talking-the-talk-never-walking-the-walk
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Fonte: 
https://artigos.gospelprime.com.br/verdadeira-mensagem-do-encontro-entre-o-papa-e-o-sheik-muculmano/

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