Lição 07 15/11/2015
ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO
ESTUDANDO A PALAVRA
Departamento
de Educação Cristã
Escola
Bíblica Dominical
“RECONCILIAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO
E REGENERAÇÃO”
Texto
Áureo:
“Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
João 3.16.
Leitura
Bíblica em Classe
II Coríntios 5. 18 – 20; Romanos 5. 1, 2, 8, 9; I
Pedro 1.3.
OBJETIVOS: -
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
§ Compreender os significados bíblicos de reconciliação, justificação e regeneração;
§ Saber quais são as diferenças e as
semelhanças observadas entre esses três aspectos doutrinários;
§ Conhecer a importância para a fé e para vida
cristã desses três conceitos teológicos.
ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS
1.
Reconciliação – Indica
existência prévia de hostilidade. No sentido teológico, quer dizer a
restauração da raça humana diante de Deus, por intermédio da propiciação feita
por Jesus Cristo na Cruz.
2. Justificação – Quando falamos
em justificação de um pecador diante de Deus, queremos dizer que o pecador é
perdoado e absorvido gratuitamente apenas em virtude da morte expiatória de
Jesus e unicamente sob a condição da fé.
3. Reconciliação – (ou Novo Nascimento) – É identificada nas
Escrituras por expressões como nascer de novo, vivificar, participar da
natureza divina, nova criatura, etc. na justificação, Deus faz uma obra para
nós, ao passo que, na regeneração, Ele opera uma obra em nós (Adaptação de:
JOINER, Central gospel, 2004, p. 269, 270, 342, 393).
Introdução: - Nesta lição, estudaremos
mais três temas Centrais da Fé Cristã:
Reconciliação,
Justificação e Regeneração. Veja a importância de cada um desses atos
Redentores:
§ Reconciliação traz o sentido de reparar um relacionamento partido, de reconstruir a amizade que sofreu uma
interrupção.
§ Justificação é Deus declarar
justo o transgressor que crê em Jesus.
§ Regeneração é a mudança de condição: de Servo do pecado, para filho de Deus.
I.
RECONCILIAÇÃO
Reconciliação traz o sentido de reparar um relacionamento partido, de reconstruir a amizade que sofreu uma
interrupção.
A partir deste pressuposto, pode-se afirmar que a
reconciliação, no contexto bíblico,
implica tomar a convivência rompida e torná-la novamente válida e funcional,
pela ação de Cristo (Rm 5. 10).
1.1. – A Reconciliação: autoria e iniciativa de Deus.
(II Co 5. 18). “Tudo isso provém de Deus”. Deus toma a inciativa da redenção; (Rm 5. 8;
Jo 3. 16), mantendo-a e levando-a a cabo esse “ministério da reconciliação”.
Desde o Éden, o homem perdeu sua comunhão com Deus e se afastou dEle (Gn 3).
Mas através de Jesus Cristo novamente podemos, se quisermos ter de volta a
nossa comunhão com o Criador.
1.1.1)
- Reconciliação: A visão Paulina: Paulo, revela-nos claramente que Deus é o autor da reconciliação. Dois
pontos sobressaem nestes versículos. Assegurando que o Senhor tomou a
iniciativa da reconciliação, e que Ele o fez por intermédio de Cristo. (II Co
5. 18) Diz Paulo: “Deus [...] nos reconciliou consigo mesmo”. Por causa da
propiciação de Cristo – e de ter satisfeito às exigências do Pai – Deus agora
pode voltar-se para nós. Deus nos faz novas criaturas em Cristo e concede-nos o
ministério da reconciliação, uma
palavra que significa mudança de um
relacionamento de inimizade para um relacionamento amistoso, pacífico.
A palavra da reconciliação que
nos foi confiada consiste em pregarmos o evangelho, contando às pessoas Que
Deus deseja restaurá-la a um relacionamento correto com Ele (Rm 5. 8).
1.2. – A reconciliação e o
amor de Deus. - a reconciliação foi gerada e
trazido à luz sob o amor do Pai. (João 3. 16). Trata-se de um amor
incompreensível, que extrapola qualquer racionalidade. Nosso Pai Celestial se
caracteriza por sua generosidade para com seus Filhos. O evangelho é a expressão
da generosidade de Deus em dar-se ao mundo. Essa generosidade é recíproca entre
Deus Pai e Deus Filho. O Senhor concluiu o processo de reconciliação na Cruz;
porém, ainda assim, é preciso que as pessoas se arrependam. (Mt 3. 8, creiam
(Mc 16. 16; Atos 16.31) e sejam, dessa forma, reconciliadas com Ele.
1.3. - A reconciliação é paz com Deus. – Há dois termos neotestamentários que nos fazem compreender que a
reconciliação remonta à paz com Deus, a saber: adoção e acesso.
1.3.1. Reconciliação é adoção: - (Gl 4.4, 5; Rm 8. 15; Ef 1. 5; (Jo 1.12 “poder” ou “direito”).
§
“Filho” = huios (salienta o caráter,
a dignidade filhos).
§
Teknon (salienta a geração no ventre).
§
“Adoção de filhos” = huiothesia (de huios = filhos, e thesis = posição).
§
O que era “adoção de filho” na antiga Grécia Neotestamentária. Nada
tinha com filiação, e sim com
posição.
§
“Adoção” (gr. huiothesia, significando colocando em posição
de filhos.)
§
Deus só efetua a adoção de quem já
é seu filho!
§
A adoção de filhos tem ainda um
lado futuro: Rm 8. 23 (que se refere à nossa inteira conformação com Jesus
Cristo (I João 3. 2).
1.3.2. Reconciliação é acesso: - O acesso a Deus (gr.
prosagoge) é outra benção que a reconciliação proporciona. O termo remete à
ideia de comunhão ativa e prática com Deus, que Seus filhos, agora
reconciliados, podem usufruir (particularmente em oração). Temos acesso ao Pai,
por intermédio do filho e mediante o Espírito Santo, o que acaba tornando-se
uma experiência com toda a Trindade.
II.
JUSTIFICAÇÃO
A compreensão
apropriada do termo justificação é
essencial para o contexto da fé cristã. Sem ela (a justificação), o
Cristianismo não existiria como realidade redentiva.
§
Justificar é Deus declarar justo o transgressor que crê em Jesus (Rm 4. 3 – 5; 8.
33).
§
Justificação é mais do quer
perdão, porque:
1.
O perdão remove a
condenação do pecado; e
2.
A justificação nos
declara justos, isto é, como se nunca tivéssemos pecado.
3.
Somente Deus pode
perdoar e também justificar. O homem nunca pode fazer isso, ele pode
relativamente perdoar, mas não justificar.
2.1.
– Justificação –
significado e uso. – O conceito de justificação não foi
elaborado por Paulo, mas, sim, por Jesus, que declarou que o publicano (e não o
fariseu) desceu justificado para a sua casa (Lc 18. 14). O pecador crente é justificado, isto é,
tratado como justo por causa de Cristo, “que
não conheceu pecado”, que levou os pecados desse pecador para a cruz, sendo
feito “pecado por nós; para que nele
fôssemos feitos justiça de Deus” (II Co 5. 21).
2.2. – Justificação por meio da fé: -
§
A origem da justificação: - a graça de Deus, Rm 3. 24.
§
A base da justificação: - o sangue de Jesus, Rm 5. 9.
§
O meio da justificação: - a fé, (Rm 3. 28), e diante
dos homens, pelas obras (Tg 2. 24).
A justificação, por meio da fé,
diz respeito à total inaptidão de o homem empreender qualquer ação no sentido
de fazer-se justo por si só (Rm 5.
1).
III.
REGENERAÇÃO
Regeneração. É a mudança de condição:
de servo do pecado, para filho de
Deus.
§
A regeneração é tão séria diante de Deus, que a Bíblia chama-a
de “batismo em Jesus”, I Co
12. 13; Gl 3. 27; Rm 6. 3.
§
É um ato interior, dentro do
indivíduo.
§
É um termo ligado à família: gerar.
§
É o Novo Nascimento (João 3. 5).
§
Mediante a regeneração somos
declarados filhos de Deus.
§
O lado externo da regeneração: a
conversão (isto é, aquilo que o mundo vê). É a regeneração que causa a conversão.
§
Regeneração é causa.
§
Conversão é efeito.
3.1. – A regeneração é obra de Deus: - Na regeneração, o homem não
tem um papel destacado; pelo contrário, sua atitude é passiva diante da ação
divina (Tg 1. 18).
A soberania de Deus na regeneração é destacada pelo profeta Ezequiel,
cuja predição mostrou que, no futuro, haveria um tempo e que o eterno
concederia uma nova vida espiritual ao Seu povo (Ez 36. 26, 27a).
3.2.
– A natureza da
regeneração: - O mecanismo que ocorre na ressurreição
é um tanto misterioso. O que sabemos,
com certeza, é que estávamos espiritualmente mortos em ofensas e pecados,
conforme disse Paulo, na carta que escreveu aos Efésios (2.1). Então, o Senhor,
ao ver a nossa condição – Ele que é abundante em misericórdia e amor -,
vivificou-nos juntamente com Cristo (Ef 2. 4, 5).
Conclusão: - Muito mais que doutrinas bíblicas,
a
reconciliação, a justificação e regeneração são aspectos interligados
do grande milagre operado no ser humano: a salvação.
Essa tríade teológica constitui-se
na maior demonstração do afeto divino, pois Aquele que nos amou primeiro (I João
4. 19) ofereceu Seu único Filho para nos dar vida.
Glória, pois, ao
Senhor dos céus e da terra, que nos reconciliou com ele, em Cristo, fazendo-nos
justos;
e que reconstituiu, dia a dia, os pedaços que nos são arrancados pelo pecado, promovendo no ser uma contínua e
ininterrupta regeneração por intermédio do Espírito Santo.
Aula Elaborada
pela,
Pastora, MARIA VALDA
Pastora da ADMEP
Que possamos ser a cada dia agradecidos, por tão
grande Salvação!
Bibliografia:
§
Revista Bíblicas – A Igreja e o seu Testemunho
§ O Novo Comentário Bíblico O Novo Testamento – Ed.
Gospel.
§ Bíblia de Estudo NVI - Editora Vida.
§ Bíblia de Estudo com Anotações de Dr. C. I.
Scofield. Editora S.B.B.
§ Comentário Bíblico Popular – Novo Testamento –
Editora Mundo Cristão.
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