A CIÊNCIA DO VINHO
Você chega no restaurante, pede
um bom vinho e nem imagina tudo o que aconteceu até aquela garrafa ir parar na
sua mesa. Para virar um vinho saboroso, a uva passou por muitas transformações.
E é sobre essa parte técnica do vinho que vou explicar.
Você sabia que até o tipo de solo em
que a videira está plantada influência nos vinhos e seus sabores? O solo é a
base para um vinho de qualidade. Se ele tiver os minerais vitais para a saúde
das vinhas, como cálcio, magnésio, potássio, entre outros, a fruta será mais
saudável. O solo também contribui com a água e a mineralidade. Mas não pode ser
um solo tão rico que seja bom para plantar outras coisas. Como se diz: “A
vinha, para produzir bom vinho, tem de sofrer”.
O outro segredo está no clima. Uvas
brancas, por exemplo, se dão melhor em regiões mais frias do que as uvas
tintas, que precisam de calor. A quantidade de sol e calor que a vinha é
exposta durante o ano também impacta na quantidade de açúcar e acidez do vinho.
Sol em excesso, por exemplo, não é bom.
E, por fim, o tipo de uva, é
claro. Brancas, tintas, rosadas. Com muitos ou poucos engaço, películas
mais grossas ou mais delicadas. Elas também podem ser mais ou menos resistente
ao calor, boas produtoras de açúcar ou ácidas e amargas. A partir das
características morfológicas e fisiológicas, é possível saber se a videira está
apta a fazer um ou outro tipo de vinho.
Juntos, os três fatores formam o
triângulo ‘qualidade do vinho’ e são fundamentais para que essa bebida tão
antiga permaneça saborosa e popular – no Brasil, o vinho só perde para a cerveja.
Você pode encontrar mais informações técnicas e curiosidades em sites especializados
em alguns dos melhores vinhos do
mundo. É sempre bom saber mais sobre o que você está bebendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário